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ATINGIDA COTA DE 384 TONELADAS, SAFRA INDUSTRIAL DA TAINHA TERMINA ANTES DO PRAZO

Assim como ocorreu com o artesanal de emalhe anilhado, as embarcações industriais de cerco/traineira atingiram sua cota individual antes do término da safra de tainha do ano de 2024.

As cotas foram atingidas em junho, um mês antes do término da safra que vai de 1º de junho a 31 de julho. Uma das embarcações de cerco/traineira, do estado de São Paulo, contemplada no edital, acabou não realizando a pescaria, reduzindo de 8 para 7 o número de barcos industriais que pescaram tainha nesta temporada. Com isso, o percentual da cota global de cerco/traineira atingido foi de 80% (representando 384t das 480t previstas na cota).

O grande volume de tainha que passou pelo litoral nesta safra, aliado ao controle de captura com volume reduzido para as duas modalidades fiscalizadas por este instrumento, explicam porque a cota foi atingida tão rapidamente.

VALORIZAÇÃO ECONÔMICA

Em levantamento inicial realizado pelo SINDIPI, o valor econômico da safra da tainha de frotas controladas por cota em 2024 ultrapassa 17 milhões de reais (R$ 8,9 milhões comercialização peixe e R$ 8,1 milhões ova). “Se considerássemos o volume de cota de 2018, este valor ultrapassaria R$ 50 milhões”, pondera o oceanógrafo da Coordenadoria Técnica do SINDIPI, Luiz Carlos Matsuda.
Já em relação ao total de tainhas recebidas pelas empresas pesqueiras durante a safra, registradas no Sistainha (3.775 toneladas) – que incluí a captura de modalidades controladas e não controladas, o valor econômico da pesca da tainha pode chegar a R$ 60 milhões. “É importante lembrar que nem toda tainha é destinada à indústria”, frisa o oceanógrafo.

 

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