Hoje, 04/12, o prefeito de Itapema, Rodrigo Costa (Bolinha/PSDB) falou para coletiva de imprensa sobre a operação “Garoupa” que prendeu membro do seu partido o ex-secretário de planejamento e vereador Wesley (Lelé), o vice-prefeito Gilliard Reis (PMDB) e empresários da cidade acusados de crimes de corrupção.
Rodrigo abriu a sua fala lamentando o caso e das repercussões negativas para a gestão e para a cidade de Itapema, que há anos sofre com problemas relacionados a indícios de corrupção, dentre outras situações que tem prejudicado a imagem de cidade. Disse que não sabia de nada, até porque até onde teve conhecimento, as suspeitas são de que os crimes foram cometidos pelos acusados que usam de influência dos cargos para cometer os supostos ilícitos.
O susto: Bolinha disse ainda que foi informou da operação pelo Comando da Polícia Militar que o avisou da gravidade e que a operação não vinculava seu gabinete.
A origem dos crimes: Alvará de construção – O prefeito Rodrigo, falou sobre o Decreto-Lei que impediu a liberação de obras pelo município em função da regulamentação do Plano Direto. Após o Decreto publicado o licenciamento de obras ficaram impedidos, isso teria servido para criar a dificuldade para negociar a facilidade, (gerando a venda de alvarás), o que teria originado as negociações para liberação de obras envolvendo recursos de empresas e empresários assediados pelos acusados. “quanto apurar os supostos ilícitos é de responsabilidade da Justiça”.
Vereador Wesley (PSDB): Quanto o envolvimento do vereador do PSDB, Lelé, líder o governo na Câmara e ex-secretário, Bolinha disse que recebeu a notícia com surpresa, lamentou seu envolvimento jamais imaginava que Lelé, poderia estar envolvido a ponto de ter sua prisão decretada, isso foi chocante e lamentável (….). Ele, Lelé, deixou a Secretaria muito antes das denúncias chegarem ao conhecimento da Justiça.
Prevenção: Quanto às atitudes do governo para impedir este tipo de negociatas é quase que impossível por que segundo até onde soube as tratativas eram realizadas fora de Prefeitura, tão logo, não houve desviou de dinheiro público, essas negociações, se é que houveram foram feitas sem o seu conhecimento.
Rompimento: Quanto ao rompimento com o vice-prefeito, Gilliard Reis, o prefeito Bolinha revelou que desde março de 2015, ele não aparece no Gabinete, após o rompimento político não houve mais qualquer aproximação para tratar de assuntos relacionados às ações administrativas com relação ao Governo e que o rompimento foi político nada relacionado com as acusações, porque se soubesse tinha denunciado. Jornalista questionou sobre a prática de advocacia administrativa por agentes públicos do governo Bolinha, se há algum processo interno ou de parte de outros órgãos? – Bolinha declarou desconhecer essa prática na sua gestão e que não há nenhum processo interno ou por parte da Justiça.
O Futuro: Frente à gravidade do caso, Bolinha revelou que tomará medidas, uma delas será abertura de sindicância para apurar administrativamente a relação da venda de alvarás com a gestão, após os trabalhos adotar medidas para impedir e proteger a Gestão e o nome da cidade de escândalos desta natureza se repitam, concluiu. JS
