BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

A força da mulher na construção e no agronegócio

- Advertisement -

Com profissionalismo e coragem, o público feminino tem ganhado espaço como líderes em áreas ainda ditas como “masculinas”

O mês de março, também conhecido como mês das mulheres, celebra e reconhece toda a luta feminina pela igualdade de direitos e pela liberdade de expressão. A inserção no mercado de trabalho foi uma grande conquista para as mulheres, que a cada dia superam desafios no ambiente corporativo. E em duas áreas tradicionalmente dominadas pela presença masculina, a da construção civil e do agronegócio, o público feminino tem ganhado relevância e ocupado grandes cargos.

De acordo com dados divulgados em 2020 pelo Ministério do Trabalho, a participação de mulheres com carteira assinada na área de construção aumentou 5,5% em relação ao ano anterior. No setor do agronegócio, existem cerca de um milhão de mulheres que administram empreendimentos no campo, segundo dados do estudo de 2022 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a Embrapa e o IBGE.

“A mulher apresenta um papel central de transformação no mercado, trazendo seu olhar criativo e inovador para o negócio. Mas, sabemos que alguns segmentos ainda são resistentes quanto à participação feminina no mercado. Por isso, é essencial que as empresas proporcionem ambientes de trabalho que estimulem o desenvolvimento das mulheres”, afirma Marcela Fonseca, gerente de marketing estratégico da Inova John Deere.

A Inova é a primeira distribuidora da John Deere no Brasil para máquinas de construção e mineração. Além disso, a empresa é uma das líderes do segmento do comércio de máquinas e, também, conta com 16 anos de experiência na venda de equipamentos para o setor agrícola. Como parte da sua missão, a organização investe fortemente para que mais mulheres ocupem cargos de liderança.

Atualmente a Inova conta com um time feminino formado por 122 mulheres, representando 29% do quadro de colaboradores. Nos cargos de liderança a empresa tem 15 mulheres ocupando cargos de gerência e gestão. Fazendo parte do sistema John Deere, a Inova tem como princípio oferecer para suas colaboradoras e clientes soluções que as fortalecem e que as coloquem como protagonistas de seus projetos e negócios.

Histórias que inspiram

As mulheres contribuem ativamente para evolução dos setores e são inspiração para outras pessoas conquistarem seus espaços. Dalila Rocha, diretora financeira da Fortes Escavadeiras, comenta os desafios enfrentados desde criança por uma mulher interessada em profissões ditas como “masculinas”.

“Morava com a minha mãe, tinha quatro tios e sempre os acompanhava nos serviços como: manutenção de motos e de antenas parabólicas. Recebia muito preconceito e me chamavam de moleque macho, mas não deixava isso me abalar, pois sabia quem eu era e o que gostava”, explica.

Formada em administração, Dalila trabalhava em supermercado, mas depois que casou passou a contribuir com o trabalho do marido, que era operador de máquinas desde os 17 anos. “Quantos tivemos a oportunidade de abrir nossa empresa e comprar nossas máquinas John Deere, não teve jeito, além de administrar comecei a pegar no pesado indo para o campo e entender toda a mecânica básica das máquinas. Hoje nossa empresa é ampla e trabalha com a área da construção civil, mas no início trabalhamos com o produtor rural, um público com uma visão mais tradicional, que nem sempre consegue ver uma mulher no mercado e por muitas vezes não aceitavam falar de negócios comigo”, comenta Dalila.

Para Laura Giacchero, diretora da Transportadora Giacchero, chegar ao cargo de liderança foi um processo. “Sendo uma empresa familiar e sendo filha do fundador, ser diretora foi uma conquista da confiança do meu pai ao longo dos anos. Com os aprendizados e o convívio profissional, tive bagagem o suficiente para assumir a gestão após a perda inesperada do meu pai”, conta.

Laura comenta que não teve casos de preconceito, mas passou por situações de insegurança por parte de terceiros em relação ao gênero e idade dela. “As mulheres precisam saber se posicionar nos relacionamentos para conseguirmos o respeito merecido. Tem sido exponencial o crescimento de mulheres em cargos de gestão e o público feminino tem muito a acrescentar por uma habilidade em se relacionar e uma grande diversidade de assuntos que as mulheres sabem lidar”.

O mercado de trabalho sempre contou a presença feminina, mas em cargos secundários. Agora os diferentes segmentos aprendem a acolher as mulheres que querem se destacar e ir além. Com competência e profissionalismo, o público feminino mostra a sua capacidade de transformação.

Redação
Redaçãohttps://www.instagram.com/folhadoestadosc/
Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
- Advertisement -
Must Read
- Advertisement -
Related News

Isso vai fechar em 20 segundos