Após o boom da internet e das mídias sociais, a terceira era da computação na educação deve ser inaugurada pela nova geração de headsets de realidade virtual (VR) que permitem que os indivíduos se movam e interajam em espaços tridimensionais (3D), como na vida real.
A diretora do Open Learning Campus do World Bank Group, Sheila Jaganathan, escreveu um artigo sobre educação no metaverso (OLC). Ela disse que, “essa transição tem profundas implicações para o desenvolvimento de capacidades e aprendizado.”
Sheila Jaganathan enfatizou que o metaverso será o local de uma nova forma de ensinar e aprender ao apresentar. Ainda, segundo ela, é diferente das formas atuais de ensino online porque envolve o sistema motor do cérebro e constrói a memória muscular, como um simulador de voo, por exemplo.
Sheila afirma que a simplicidade da imersão na vida do campus da realidade virtual, permite que os alunos aprendam, explorem e se misturem, como na vida real. Isso inclui aprofundar-se em vários módulos de aprendizado, ir a bibliotecas e salas de descanso e interagir com colegas de trabalho, treinadores e conselheiros, experiências que podem abrir o acesso a estudantes de diversas origens econômicas e geográficas, democratizando a educação.
O metaverso deve priorizar o acesso educacional para pessoas com deficiência (PCD) através de ambientes imersivos mais acolhedores, que também incluem pessoas com autismo e outras questões de interação social, que frequentemente dificultam a realização de algumas atividades diárias, como a organização do produto.
Ela acredita que a coleta de dados sobre os avatares dos alunos ajudará a obter insights sobre o comportamento dos alunos, como desempenho, atenção, engajamento, sentimento e análise preditiva, o que permitirá que os professores desempenhem um papel mais ativo.
Possibilidades que levaram Jaganathan a rotular o metaverso de “vida” depois da internet.
Seguimos acompanhando esse desenvolvimento.