Aguinaldo Silva, ex-novelista da Globo , concedeu, na última quinta-feira (05), uma entrevista exclusiva para a Record . Durante o papo, o autor falou sobre demissão, processo contra aluno e mais. As informações são de Ricardo Feltrin.
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“Eu tinha um contrato que acabava dia 29 de fevereiro e não houve interesse em renovar, mesmo depois desses 41 anos. Não creio que haja outro motivo”, iniciou Aguinaldo Silva falando sobre sua saída da Globo .
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Ao falar sobre seu salário, o autor não pestaneja. “Existe uma lenda urbana sobre meu salário, que eu não consigo perceber. Eu não estou mais lá e meu salário aumenta toda semana. O que eu posso dizer é que não ganhava um centavo a mais que qualquer outro autor do mesmo horário”.
Há algum tempo, o novelista teve seu nome envolvido em uma polêmica. Um ex-aluno, Silvio Cerceau, o processou por direitos autorais, alegando ser coautor da trama “O Sétimo Guardião”. Sobre isso, Aguinaldo explicou. “Essa história do aluno que me processou por plágio é outra lenda urbana. Ele nunca me processou, todas minhas tentativas se desmentir foram em vão, e insistem em dizer que ele me processou. É exatamente o contrário: eu é que estou processando ele por quebra de confidencialidade”.
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Ainda durante o papo, Aguinaldo Silva aproveitou para falar sobre José Meyer e a acusação de assédio que virou a carreira do ator de ponta-cabeça. “É uma injustiça terrível. Não houve acusação. Acusação só existe quando é formal. Se foi acusado, tem que ir na polícia, prestar queixa e isso virar um processo. Tem que seguir o caminho formal (e não só acusar). Eu acho que o José Mayer faz muita falta na televisão, ao teatro e ao cinema brasileiro”.