ARTIGO: A REINVENÇÃO DAS “CAMBORIÚS”

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Prefeito eleito garante que trabalhará pela modernização da cidade

Por Leonel Pavan

Passados 60 anos da separação da “cidade filha”, Balneário Camboriú, da “cidade mãe”, Camboriú, via emancipação, quis o destino reviver a história – desta vez com um desejo planejado de reinvenção política pata que os dois municípios possam se reconectar novamente, agora por meio de outra história inédita, as eleições municipais de 2024, que desta feita alçou pai e filha ao respectivo comando administrativo dessas duas comunidades – fato que terá seu início a partir de 1º de janeiro de 2025. A  segunda etapa desse processo começa com a queda do muro que divide as duas cidades, e que deve ir para além do simbolismo de uma vitória eleitoral conjunta, constituindo-se de fato em novos rumos de desenvolvimento e aumento da qualidade de vida para os moradores de ambos os lados.

A história mostra que nestas últimas décadas Camboriú veio perdendo seu potencial produtivo e estrutural em suas vocações econômicas originárias, que é o setor agrícola, mas também na exploração das jazidas de granito e pedra calcárea, deixando para trás a fase áurea da Capital do Café Sombreado e Capital do Mármore. Na contrapartida, nesses últimos anos houve grande valorização imobiliária, assim como o surgimento do turismo rural e religioso, retomando com isso certo crescimento populacional e econômico, mas sem uma devida e adequada infraestrutura, o que tem provocado o aumento dos problemas sociais de Camboriú, sem falar da piora no saneamento básico da cidade. Esse e outros pontos importantes são potenciais que precisam ser reorganizados a partir de um planejamento sério, organizado e profissional, incluindo a valorização das empresas existentes no município e a atração de novas empresas, sobretudo industriais.

Por seu lado, Balneário Camboriu não ficou parado no tempo, nem conheceu a estagnação. Ao contrário, nas últimas décadas a cidade experimentou um acelerado desenvolvimento com a valorização da indústria da construção civil, e da modernização do turismo. Sem esquecer a conciliação com o investimento no social, característica essa que teve a  contribuição de nossas três gestões administrativas, incluindo-se o pioneirismo da política de parcerias público-privadas no âmbito municipal. No entanto, esse equilíbrio entre a modernidade e o social – que é governar para as pessoas – acabou sendo interrompido nestes últimos anos; A maior prova disso foi o recado dado nas urnas pela maioria de sua população, desejosa de que o processo volte a ser retomado, assim como o eleitor de Camboriú, que deu seu aval para as propostas de mudanças e de um novo tempo na gestão pública.

Essa reconecção pública entre a política e as parcerias de gestão administrativa entre as duas cidades, certamente será o grande desafio prático daqui pra frente. Por isso nos preparamos muito bem e estamos animados e ansiosos para iniciarmos nosso trabalho com base no profissionalismo, unindo forças em torno das vocações históricas e das principais demandas das duas comunidades que são: saúde, educação, turismo sustentável, mobilidade urbana, serviço social e estímulo às novas matrizes industriais e econômicas. Todas essas áreas estarão entre as nossas prioridades, sem nos esquecermos das questões mais urgentes, como as obras para garantir o abastecimento de água potável e a melhoria nos índices de saneamento básico, sobretudo uma adequada coleta e tratamento de esgotos, entre outras. Para obter resultados diferentes, precisamos fazer coisas diferentes. Coragem e vontade de trabalhar nesse sentido não nos faltarão.

Por: Leonel Pavan, prefeito eleito de Camboriú.

Novembro 2024

Redação
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