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Artigo:Clube da Calúnia

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3Uma mentira me traumatizou a ponto de quase me levar a morte: Na sexta, leia na coluna do jornal Folha do Estado o que a mentira pode fazer aos inocentes, para que possa tirar as suas conclusões, já fui vítima de calúnia, mentiras e todas as espécies, em alguns casos as pessoas nem me conhecia, nunca entendi as motivações que as levaram praticar tão grave dolo. Mas cabe-nos perdoar para que possamos seguir a nossa vidas sem os traumas, mas nada se compara ao que no texto do colunista Wagner França revela aos nossos leitores… Que o judiciário, principalmente a Lei Maria da Penha, acusações de pedofilia entre outros casos que muitas vezes tem cometido injustiças, aberrações absurdas e irreversíveis (…)
Por Wagner França/Biguaçu
Biguaçu: O centro de informações de pena de morte dos Estados Unidos, conhecido pela sigla DPIC (Death Penalty Information Center), publicou recentemente a lista dos inocentes que estavam no corredor da morte. O número exato de absolvidos com base em novas provas de inocência é de 150 pessoas. O tempo médio em que estas pessoas estiveram presas foi de 12 anos, sendo que alguns ficaram por mais de 20 anos e três deles ficaram presos por 39 anos.
Estas 150 pessoas nunca deveriam ter sido presas e muito menos deveriam estar no corredor da morte, pois eram inocentes. A imprensa espanhola as denominou como “Clube dos Ressuscitados”.
Um indivíduo é inocente até que se prove ser culpado, mas ele pode perder o status de inocência, simplesmente porque há uma suspeita de culpabilidade.
O sistema de justiça os condenou para a morte, mas depois que outras provas apareceram, a sentença foi extinta. Alguns se suicidaram na cadeia, dias antes da justiça descobrir que eram inocentes. A maioria que ficou livre caiu no alcoolismo e outros ficaram com sintomas neuróticos.
Da mesma forma acontece com muitos que sofrem no corredor mortal de ser caluniado, difamado e injuriado. Um corredor de perturbações com a procedência fecunda nos fóruns da Internet, redes sociais, blogs, sites e em todo o campo danoso da doença de caráter grave.
Pessoas que adotam pela força da má intuição o seu próprio poder judiciário, seu próprio poder de tribunal, onde julgam, acusam e condenam.
Quantas pessoas foram diretamente atingidas na reputação moral e social por causa das maledicências de outros? E toda a difusão da calúnia começa com os mexericos.
O mexeriqueiro é o autor do desfavor humano e da cessação das boas relações. Fuja dele!
Não é coincidência que a calúnia sempre faz o seu caminho de volta para os nossos ouvidos, tendo a zombaria como fator conservado na mesma distância.
A calúnia pode ser um corredor da morte existencial na qual não há uma ocasião própria e certa para nos inocentar.
O peso da verdade muitas vezes é demorado para aparecer e, enquanto isso, há um homem, uma mulher e uma família que sofrem marcas profundas na fonte da vida.
A inveja é a maternidade da calúnia desde toda a gravidez de palavras do caluniador.
Não fique em silêncio quando as calúnias causarem danos em sua liberdade ou lesarem em extrema gravidade a expansão gradual de sua vida pessoal e profissional. Contrate um bom advogado para atuar judicialmente.
Quando não for de tal gravidade, não responda nada, pois a sua superior resposta é pontualmente a sua história de vida. A sua dignidade é o seu patrimônio maior. Ninguém está imune às acusações infundadas. E mais além, o caluniador sempre anda em bandos, de preferência virtual.
Mas em tudo isso essas pessoas nos ajudam a crescer, pois nesses momentos exercitamos a paz, pois não esquecemos que o mal precisa de duas conquistas para ter total proveito. A primeira conquista é quando ele é praticado e a segunda é quando ele é correspondido.
Calúnias fragilizam-se na nossa consciência mais rapidamente, quando caminhamos com a equilibrada e agradável recusa de qualquer tipo de retaliação.
Cada palavra mal falada sobre você é uma oportunidade para que a preciosidade do seu tempo seja bem administrada.
O tempo por mais longo que seja, será muito pequeno, se for gasto com preocupações aos acusadores.
Em primeiro momento, é verdade que nossa natureza humana responde aos ataques pessoais com tristeza, raiva ou amargura.
Contudo, nossa maturidade comportamental no momento seguinte nos aproxima da estabilidade, que nos diferencia dos caluniadores e suportamos nossas lesões com uma esclarecida segurança.
Essa deve ser a mentalidade ao lidar com os inevitáveis ataques e insultos que surgem em nosso caminho nesta vida.

Redação
Redaçãohttps://www.instagram.com/folhadoestadosc/
Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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