BALNEÁRIO CAMBORIÚ: PREFEITO DIZ QUE NÃO FOI COMUNICADO SOBRE A ‘INDEPENDÊNCIA’ DO MDB

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Nilson Probst e o prefeito Fabrício (Divulgação/instagram Nilson Probst)

O anúncio da ‘independência’ do MDB de Balneário Camboriú, que segue na base governista de Fabrício Oliveira de olho na majoritária, vem rendendo, de acordo com matéria divulgada pelo Pag.3. Segundo o jornal, o prefeito teria dito que ainda não foi comunicado pelo partido MDB, e que uma reunião deve acontecer em breve para definir a situação.

Ainda de acordo com a matéria, o prefeito Fabrício teria afirmado que não recebeu nenhum comunicado do MDB sobre a ‘independência’, nem se desistiram do combinado, que era a chapa majoritária conjunta – num acordo firmado em 2023. “Se a decisão do MDB é ver lá na frente o que vai acontecer, não foi isso que ajustamos, mas devo fazer uma reunião com eles para verificar essa questão”, disse Fabrício.

Aparentemente, o prefeito quer decidir a chapa e no seu ponto de vista o MDB está incluído – desde que ele possa lançar o nome que ele quer, no caso Renato Cruz – o que o partido não aceita. O prefeito nunca mais se referiu aos dois pré-candidatos emedebistas anunciados (Marcelo Achutti e Nilson Probst) para compor a chapa, desde que se aliaram à base governista no ano passado.

O QUE DIZ O MDB

O presidente do MDB em Balneário Camboriú, o vereador Nilson Probst disse que irá oficiar ao prefeito Fabrício ainda nesta quarta-feira (15). Salientou que a ideia é comunicar que o partido continua na base do governo, se Fabrício assim o desejar, mas que na questão político-partidária possuem candidatos que serão trabalhados e por isso não irão apoiar o pré-candidato do PL, Peeter Lee Grando, neste momento.

– Nós falamos que não estamos deixando a base do governo, mas sim que temos independência na questão de candidaturas, porque hoje o PL tem um candidato e diz claramente em todas as entrevistas que tem vários pré-candidatos e partidos que podem vir de vice, e que não tem nada definido. Se o candidato diz isso, não tem compromisso com o MDB. Ele deixa claro quando o questionam sobre composição que não tem nome definido, que pode ser A, B ou C, não fala em nenhum momento no encaminhamento com o MDB, e o PL também não fala do nosso compromisso firmado – afirmou.

Probst reiterou outro ponto sobre que o PL estaria forçando a pré-candidatura de Renato Cruz como vice-prefeito pelo MDB, o que não será aceito pela diretoria executiva emedebista, que tem como nomes à majoritária ele próprio (Probst) e Marcelo Achutti.

– Tentaram colocar uma pessoa dentro do MDB, inclusive no domingo (12/05, Dia das Mães) fizeram a foto da mãe do Peeter com a mãe do Renato, tentando forçar a situação. Não vamos aceitar isso em hipótese alguma – nada contra a pessoa do Renato, mas não dá para construir uma casa e na hora de usufruir ficar sentadinho na sala. Embora o Peeter tenha feito isso no PL, onde muita gente trabalhou por anos, e o Peeter veio, pegou o busão e sentou na janela. Essa decisão foi do PL e não quero nem saber, o meu trabalho é conduzir o MDB – acrescentou.

FALTA DIÁLOGO

O vereador completou pontuando que o MDB não se declara oposição e sim que é independente pelas ações do governo, com a questão de Renato e situações que acontecem por trás, como a falta de diálogo para a composição da majoritária. 

– O prefeito precisa sentar conosco e falar que o Peeter é candidato, que é o melhor candidato porque tem mais apoio com base nas pesquisas, que foi o que firmamos, porque a ideia era definir quem seria prefeito e vice com base em quem tinha mais apoio, e aí decidir quem o MDB vai escolher – seremos nós quem vai definir, nós, o partido. Quem manda no MDB é a executiva do MDB e os nomes são Nilson Probst e Marcelo Achutti – finalizou o presidente.

Por Pag. 3

Redação
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