quarta-feira, março 26, 2025

BRASÍLIA: CÂMARA REÚNE-SE HOJE EM BUSCA DE ACORDO PARA NOVA REGRA FISCAL

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LÍDERES VÃO DEBATER TEXTO MODIFICADO NO SENADO

Líderes partidários na Câmara se reúnem nesta segunda-feira (14) em mais uma etapa para tentar destravar a votação do novo arcabouço fiscal, uma das prioridades do governo Lula. O encontro está marcado para 19h, na residência oficial da Câmara. Além dos líderes, a reunião terá a presença de técnicos e do relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Os deputados já analisaram o texto, mas o conteúdo foi alterado no Senado, por isso retorna para nova votação na Casa.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que o projeto só não foi enviado à sanção, porque os parlamentares ainda debatem as mudanças feitas pelos senadores, mas o adiamento tem contornos políticos. Como o espaço que cada partido ocupará ainda não foi oficializado, Lira tem segurado a votação do texto até a definição sob o argumento de que o projeto ainda não tem consenso entre os parlamentares.

NEGOCIAÇÕES

As siglas já escolheram os dois nomes que ocuparão os ministérios: Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA). Ainda falta acertar, no entanto, quem vai sair para acomodar os novos aliados. Até o momento, as discussões giram em torno de mudanças na Caixa Econômica Federal, que seria entregue ao comando do PP, e do Ministério do Esporte, que iria para o Republicanos. O PP também pressiona para assumir o Ministério do Desenvolvimento Social. O governo resiste a este ponto, porque a pasta é responsável pelo Bolsa Família, maior vitrine da gestão Lula. A formatação também inclui o desmembramento do Ministério de Portos e Aeroportos, e até a criação de novas pastas.

MUDANÇAS NO SENADO

Os senadores excluíram das limitações do novo regime fiscal: o Fundo Constitucional do Distrito Federal, destinado ao investimento em segurança, saúde e educação no DF; o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal fonte de financiamento da educação básica; e gastos com ciência e tecnologia de forma geral.
Na Câmara, o texto aprovado previa um novo cálculo de correção e a aplicação do novo marco fiscal ao montante destinado ao fundo do DF. Os senadores retiraram os trechos.

Por Luiz Felipe Barbiéri, g1 — Brasília

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