Ele era um garoto furacão. Não havia limites para sua energia. Eu me lembro do barulho dos pés, da correria, da respiração ofegante que parecia anunciar que a vida não podia esperar. Tudo nele era urgente, tudo nele era agora. Corria em círculos, tropeçava nos próprios pés, ria da queda e logo inventava uma piada para transformar a dor em
Será que os sonhos são avisos?
Será que podem prever o futuro ou apenas confundem nossa mente cansada?
Não tenho a resposta. Talvez esta história ajude...
Havia um quarto dentro de mim, escuro como a noite que precede o primeiro sopro da criação. Nele, jazia eu, desconhecido de mim mesmo, até que um dia - não sei se por destino ou cansaço - ergui-me do leito de sombras e caminhei.