Decisão da prefeita eleita pode por fim na concessão
A concessão do Estádio Municipal Eduardo Zeferino – estádio do bairro das Nações – prevê que a pista de atletismo, que vinha sendo mantida abandonada pela gestão Fabrício de Oliveira, deve ser construída em outro local “em terreno designado pela prefeitura municipal”.
Balneário Camboriú tem vários atletas entre os melhores do Estado e do País – e na semana passada foi vice-campeão geral feminino e terceiro melhor masculino no atletismo dos Jogos Abertos de Santa Catarina – que nos últimos anos foram condenados a treinar na pista do Estádio Municipal, abandonada pelo poder público.
A licitação está marcada para 12 de dezembro, apesar de os moradores do bairro reclamarem por não terem sido consultados e a Polícia Militar já ter declarado que o local não é adequado para jogos de futebol. Não foi feito qualquer estudo de impacto de vizinhança, e a iniciativa segue o padrão de desorganização, típico da administração que já está se extinguindo.
E jogos de futebol estão entre as atividades permitidas pela concessão, além de campeonatos esportivos organizados pela administração municipal e ainda com eventos de cunho comunitário/social e shows de artistas de grande expressão nacional e internacional. O valor referencial do contrato, para 20 anos, é de R$ 13.086.720,00. Prazo de concessão: Até 20 (vinte) anos, prorrogáveis por igual período. Área cedida: 27.264,00m².
JULIANA QUER SUSPENDER LICITAÇÃO
A prefeita eleita Juliana Pavan, ainda durante a transição de governo, acaba de protocolar um pedido para suspender a licitação do Estádio Municipal Eduardo Zeferino, cujas propostas estão programadas para serem abertas no dia 12 de dezembro. Ela enviou ofício a Rubens Spernau, que é o coordenador da transição pelo lado da atual administração, pelo qual ela defende um amplo debate com a comunidade do entorno do Estádio das Nações, para estudar melhor o assunto. Juliana alega que, caso a concessão ocorra, ela só venha ser feita após a conclusão das obras do binário da Avenida Martin Luther.
LEMBRANDO
Referente à dita cuja concessão, a verdade é que o prefeito Fabrício de Oliveira não ouviu a comunidade, nem nunca apresentou uma explicação pública para sua vontade de privatizar o estádio, que, diga-se, a bem da verdade, ficou abandonado e mal conservado em quase todo o tempo do seu mandato. Mesmo que o pedido de suspensão não seja atendido por, é pouco provável que alguém se interesse em participar da licitação, sabendo que a futura prefeita tem a intenção de cancelar a concessão.
Da Assessoria da Prefeita eleita
