De Office Boy à especialização em combate à violência doméstica

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Carlos Alberto Veloso nasceu em Florianópolis e foi criado na comunidade do Monte Serrat, onde residiu até 2003. Cacá, como é conhecido por colegas e amigos, é servidor da Prefeitura de Florianópolis há 33 anos, participou de projetos sociais e desde cedo sentiu que esta seria sua atuação, promovendo direitos nas áreas sociais.
 
Ainda adolescente participou de um projeto intitulado “Grupo Pinheiros”, que proporcionava alternativas por meio de esporte e lazer para crianças e adolescentes moradoras do Maciço do Morro da Cruz e aos 16 anos já era coordenador deste grupo junto com outros adolescentes.
 
Trajetória na Prefeitura começa como Office Boy: 
 
Em 1987 Carlos participou de um curso para office boy. Na época o projeto atendia adolescentes das periferias da Capital. No ano seguinte, começou a estagiar na Secretaria de Administração de Florianópolis, e em 1991 passou no concurso municipal para auxiliar administrativo. Mais tarde, entrou para o Conselho Tutelar e quatro anos depois para a equipe de atendimento no CAPS.
 
Em 1999 ele entrou para a Secretaria em que está atualmente, a Secretaria de Assistência Social de Florianópolis. Na época, atuou como técnico de atendimento a denúncias de violações de direitos à crianças e adolescentes. Em 2001 ele se formou em pedagogia, e em 2005 concluiu Pós-Graduação em Combate a Violência Doméstica e Exploração Sexual de Criança e Adolescentes, pela USP.
 
Garantia de direitos de Promoção à Igualdade Racial de Florianópolis
 
O jovem negro, nascido em uma comunidade de Florianópolis, continuou sua trajetória agora para a promoção de direitos à igualdade racial. Carlos, em 2013, começa a atuar como Secretário Executivo do Conselho Municipal de Promoção à Igualdade Racial de Florianópolis. O Conselho começou ali a fazer parte de sua trajetória profissional e ainda este ano ele segue em atuação. 
 
O pedagogo comenta que atuar contra o racismo é muito importante para sua história pessoal e profissional. “É uma importante e cotidiana luta para movimentos sociais organizados, principalmente na identificação do racismo velado em Florianópolis”, comenta Carlos. 
 
Aqui quem fala é o samba
 
Cacá tem ainda duas paixões: o carnaval e o seu time de coração, o Avaí. “Tenho orgulho de ter sido integrante da minha escola de samba Embaixada Copa Lord”, comenta. Para Carlos, as escolas de samba representam resistência cultural africana e brasileira e são um importante meio de identificação para jovens. 
 
A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, possui cerca de 500 servidores, que assim como Carlos, atuam para promoção da garantia de direitos sociais na capital.

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Redação
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