EDITORIAL: A CORRUPÇÃO É UM DOS MAIORES MALES DA HUMANIDADE

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A Corrupção é um dos grandes males que afeta a todos

Por José Santana


Um dos primeiros atos de corrupção neste mundo se deu no âmbito espiritual e humano, quando o casal Eva e Adão desobedeceu a ordem Deus e fizeram aliança e fecundaram o bem com o mal, causando sua morte e a morte de todos nós. Veja que o segundo ato de corrupção abalou as estrutura do Jardim, a escalada imperativa da mal instalou-se, e em decorrência dos efeitos dessa queda, surgiu o primeiro crime registrado contra a vida, o assassinato de Abel por seu irmão Caim.

De lá até os dias atuais a corrupção tem sido o carro chefe, o organismo vivo que atua em todos os setores da vida em sociedade, causando todos os problemas, implementando todos os esquemas ardilosos, orquestrados diariamente para roubar, trapacear, ludibriar, pilhar, espionar, traficar, contrabandear ou corromper as instituições do Estado, formar quadrilhas de todas as espécies, terroristas assassinos ideológicos, guerras e conflitos sociais com a intenção de empobrecer, jogar ao léu e matar de fome por falta dos cuidados básicos necessários.

A corrupção vem crescendo em diversas partes do mundo, todas as guerras, as pandemias, a fome em escala global e os genocídios são frutos da corrupção política, economicamente estruturada, que por princípio atua para se locupletar da miséria humana e nunca atua para minimizar os impactos da ganância e do poder nas mãos de poucos, que utilizam inclusive este poder estrutural para manipular a distribuição de renda, decidem quem terá um teto, o que veste, o que bebe, como se alimenta e como vive.

Com essas formas de atuação, esses agentes da corrupção são uma máquina azeitada e bem estruturada ao nível dos municípios, das instituições, dos estados e das nações.

A corrupção é tão presente em todos os aspectos da vida em sociedade que as pessoas, por mais esclarecidas que sejam, mesmo que possuam um alto nível de conhecimento, de inteligência e de integridade, conseguem perceber os seus tentáculos enraizados e visivelmente presentes em todos os lugares, até no ar que respiram. O impacto da corrupção afeta o oxigênio, a água, a energia molecular, as partículas solares são intrinsecamente afetadas pelas ações das atividades da corrupção humana.

Nesta contextualização, podemos fazer uma breve reflexão sobre o vírus da corrupção, exemplo, uma pessoa que comete um assassinato, ela causa um trauma tão violento contra a vítima e seus familiares, e econômico para o estado, que os custos são incomensuráveis. Mesmo que ele cumpra a pena, ainda assim ficam registrados na linha do tempo os danos, que não há palavras que possam dimensionar os valores destruídos que são irreversíveis e irreparáveis.

Se este assassino sai da prisão e comete outro crime de assassinato, como temos inúmeros casos registrados, de assassinos de aluguéis e daqueles que matam para roubar, as consequências para a civilização são devastadoras e sem precedentes.

Contudo, ainda não avançamos como civilização, ainda não somos uma sociedade a ponto de pensar, mesmo que utopicamente, em zerarmos os números de homicídios, feminicídios e latrocínios que ocorrem diuturnamente. Todas essas mortes violentas causadas são frutos da corrupção, pois não existe uma única apenas que não seja por algum desses motivos.

No entanto, cabe frisar que a corrupção estrutural tem responsabilidade nos índices de violência, nos roubos, nos estelionatos, nos crimes cibernéticos e de todas as outras formas tipificadas na lei e no ordenamento jurídico, nacional e mundial, que tem como causa e consequência a corrupção política ou econômica.

A corrupção é o efeito ou o ato de corromper alguém, ou algo, para obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos. Etimologicamente, o termo “corrupção” surgiu a partir do latim ‘corruptos’, que significa o “ato de quebrar aos pedaços”, ou seja, decompor e deteriorar algo. A corrupção pode ocorrer em diversos contextos e apresenta diferentes características e tipos.

Corrupção Ativa: Nesse tipo de corrupção, um indivíduo oferece dinheiro ou benefícios a um funcionário público em troca de favores próprios, ou de terceiros.

Corrupção Passiva: Aqui, um agente público solicita dinheiro ou vantagens a alguém, prometendo facilitações em troca. Essa prática envolve o pedido de suborno.

Corrupção Sistêmica: Refere-se a um padrão generalizado de corrupção em uma instituição, sistema ou país. É estrutural e profundamente enraizada.

Corrupção Endêmica: Esse tipo está relacionado a uma região específica ou setor onde a corrupção é comum e aceita como parte da cultura.

Corrupção Sindrômica: Caracteriza-se por casos isolados e pontuais de corrupção, sem uma conexão sistêmica.

Corrupção Privada: Embora não seja considerada crime pela legislação brasileira, ela envolve práticas como suborno, propina, fraude e apropriação indébita.

Corrupção Necessária: Similar à corrupção privada, refere-se a situações em que indivíduos se envolvem em práticas corruptas por necessidade ou sob coerção.

Por último, o atentado contra a vida humana, crime hediondo, quem mata seu semelhante, mata a si e as consequências são tão devastadoras para os assassinos que as sequelas atravessam a linha temporal e afetam toda a humanidade e torna o ambiente retrógrado, uma sociedade selvagem que perdeu a senso de amor ao próximo e justiça e rebaixa os níveis evolutivos do conjunto congênito e cognitivo das massas!

Lembrando que a corrupção é um grave crime em muitos países e pode estar presente em diversos contextos, incluindo a política, relações sociais e até mesmo no ambiente de trabalho. No Brasil, há leis rigorosas para combater a corrupção, mas ainda enfrentamos desafios significativos nessa área, para implementar o combate aos operadores dessas estruturas malignas, que tem por objetivo e meta se locupletar da instituição, com ignorância coletiva sobre as consequências da impunidade.

 

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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