Parece que foi ontem mas já se passaram 5 anos
Neste 11 de março de 2025, completam-se cinco anos desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia global. O vírus, que mudou drasticamente a vida de bilhões de pessoas, não apenas ceifou milhões de vidas, mas também redefiniu a forma como a sociedade trabalha, se relaciona e enxerga a saúde pública.
A pandemia impôs desafios sem precedentes. O colapso dos sistemas de saúde, o isolamento forçado, a crise econômica e a incerteza pairavam sobre o mundo. Empresas fecharam, escolas se adaptaram ao ensino remoto e governos enfrentaram o dilema entre preservar vidas e manter a economia ativa. Mas, ao mesmo tempo, testemunhamos avanços científicos notáveis. As vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas em tempo recorde, salvando milhões de vidas e demonstrando o poder da ciência quando há cooperação global.
Cinco anos depois, ainda sentimos seus efeitos. No mercado de trabalho, o home office se consolidou como alternativa viável. No setor da saúde, reforçou-se a importância da vigilância epidemiológica e do investimento contínuo em infraestrutura hospitalar. Psicologicamente, a pandemia deixou marcas profundas: ansiedade, depressão e a síndrome de burnout cresceram exponencialmente, exigindo mais atenção à saúde mental.
A Covid-19 também escancarou desigualdades sociais. Enquanto alguns tiveram acesso a cuidados médicos de ponta, outros enfrentaram dificuldades para obter o básico, como oxigênio e vacinas. A lição que fica é clara: a preparação para futuras crises sanitárias deve ser global e equitativa. Sem negacionismo!
Olhando para trás, a pandemia nos ensinou que a resiliência humana é poderosa. As pessoas encontraram formas de se reinventar, de criar laços mesmo à distância e de valorizar aspectos antes negligenciados, como a presença da família e a importância da empatia. Agora, cinco anos depois, seguimos reconstruindo o que foi perdido, aprendendo com os erros e buscando um futuro mais preparado e mais humano.
A Covid-19 não desapareceu por completo, mas a experiência nos tornou mais fortes e conscientes. Que este marco sirva como reflexão para que nunca mais sejamos pegos de surpresa da mesma forma. É preciso mais que nunca valorizar a ciência para que ela haja como agimos no caso do Coronavirus. Pois, de uma nova pandemia nunca estaremos livre!
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Da Redação da Folha do Estado