Veja as origens e o significado deste dia
O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que culmina com a celebração da Páscoa no Cristianismo, que neste ano cai no dia 20 de abril. Essa data comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, evento narrado nos quatro evangelhos (Mateus 21:1–11, Marcos 11:1–11, Lucas 19:28–44 e João 12:12–19).
Segundo os relatos bíblicos, ao entrar na cidade montado em um jumento – símbolo de humildade -, Jesus foi recebido por uma multidão que o aclamava como rei, estendendo mantos e ramos de palmeira pelo caminho. Esses ramos são símbolos de vitória, paz e esperança.
A celebração já ocorria entre os cristãos desde o século IV em Jerusalém, com procissões e leituras bíblicas. Com o tempo, a tradição se espalhou pelo mundo cristão. No século VII, a Igreja incorporou oficialmente o costume da procissão com ramos, tornando-se parte da liturgia.
Hoje, o Domingo de Ramos representa a dualidade da aclamação popular a Jesus e o início da sua paixão e morte, lembrando aos fiéis a importância da humildade, do sacrifício e da esperança na ressurreição.
Nos relatos evangélicos, a entrada triunfal de Jesus ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição. A multidão cantou parte de um salmo (Salmos 118:25–26) — “Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé; Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Javé, Da casa de Javé vos abençoamos”.
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um “príncipe da paz” e não um rei guerreiro. No início desta semana Santa, os cristão do mundo inteiro celebram a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, que culmina no Domingo de Páscoa com sua Ressurreição.
Da Redação