Com o empate em 0 a 0 no primeiro jogo das quartas de final, em São Januário, no Rio de Janeiro, o Corinthians precisava de uma vitória simples para garantir uma vaga nas semifinais. Porém, o jogo reservou muitas emoções para a Fiel.
O técnico Tite escalou: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castan e Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Alex, Jorge Henrique e Emerson Sheik. Entraram ainda no segundo tempo Willian, no lugar de Jorge Henrique, e Liédson, no lugar de Emerson Sheik.
O primeiro tempo foi muito truncado, sem grandes chances para ambos os lados. O segundo tempo também se mostrava muito nervoso, até o momento de um lance que fez o Pacaembu se silenciar por alguns segundos.
A torcida corinthiana sofreu com a arrancada de Diego Souza livre em direção ao gol do Timão. Não se ouvia nada além dos passos do jogador do Vasco. Muitos pensaram no pior, mas Cássio estava lá para transformar a baliza do clube do Parque São Jorge em um paredão. Com a ponta dos dedos, o goleiro defendeu o chute do adversário vascaíno e levou a Fiel à loucura.
Após o susto, a torcida do Corinthians inflamou o Pacaembu, mas outro fato contribuiu para a apreensão corinthiana: Tite havia sido expulso por reclamação. Ao contrário do que muitos técnicos fazem, o comandante alvinegro não foi para um camarote e preferiu se alocar nas arquibancadas do estádio. De lá, o treinador acompanhou com a Fiel o inesquecível gol que selou a classificação do Timão para as semifinais da Libertadores.
O relógio marcava 42 minutos no segundo tempo. Em pressão alvinegra, Alex foi para cobrança de escanteio. A Fiel apoiava me peso quando Paulinho subiu mais do que a zaga do Vasco e, com uma testada firme, fez o Pacaembu explodir. Nas arquibancadas, Tite comemorou nos braços da torcida corinthiana. Já o camisa 8 foi direto para o alambrado, onde comemorou muito e foi abraçado por um torcedor.
Com o gol de cabeça do goleador volante, o Coringão conquistava a histórica classificação, e assim ganhava muita moral na reta final da Libertadores.