ITAPEMA: HOJE 25 DE ABRIL É O “DIA DO CORNO”

Pouca gente sabe, mas o dia 25 de abril é uma data comemorativa e muito especial para os cornos. Não, caro leitor. Você não leu errado. Nesta quinta-feira, quem já sofreu uma traição sabendo, ou não, pode constatar que faz parte de um grupo não tão pequeno assim e com cada vez maior o número de integrantes. E pior, o corno sempre é o último a saber.

EMBRAPA 50 ANOS – LINHA DO TEMPO – SEGUNDA PARTE

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ANOS 70 – O CONHECIMENTO DO SOLO

Em 7 de dezembro de 1972, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, sancionou a Lei nº 5.851, que autorizava o Poder Executivo a instituir uma empresa pública, sob a denominação de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura. O ato de instalação da Empresa aconteceu em 26 de abril de 1973.
Na década de 70, a construção da infraestrutura da Embrapa foi acompanhada do investimento em recursos humanos. Em setembro de 1974, havia 273 pesquisadores em cursos de mestrado, sendo 20 no exterior. Dos 44 pesquisadores em doutorado, 19 estavam fora do País. Ao todo, apenas naquele ano, eram 317 pesquisadores adquirindo conhecimentos para estabelecer e ampliar as bases científicas da pesquisa brasileira.
Além da construção da infraestrutura inicial da Embrapa e da seleção e preparo de seu quadro de pessoal, os anos 70 foram marcados pela ampliação do conhecimento sobre os solos do Brasil, o que viabilizou o nascimento de uma agropecuária tropical que, anos mais tarde, se tornaria a mais importante do mundo.

LIVRO PRETO
Os alicerces da Embrapa foram sedimentados em um documento de 91 páginas, o chamado “Livro Preto”, que continha um diagnóstico da situação da pesquisa agropecuária no País e apontava soluções e encaminhamentos legais necessários. Apresentado em junho de 1972, foi elaborado por um grupo de trabalho constituído pelo então ministro da Agricultura, Luiz Fernando Cirne Lima. Para se informar melhor, acesse o Livro Preto.

HERANÇA
Em 1973, a Empresa herdou do Departamento Nacional de Pesquisa e Experimentação (DNPEA) 92 bases físicas: 9 sedes dos institutos regionais, 70 estações experimentais, 11 imóveis e 2 centros nacionais. Com a desativação do DNPEA, a Embrapa iniciava a sua fase operativa, passando a administrar o sistema de pesquisa agropecuária no âmbito federal.

OS PIONEIROS
O primeiro presidente da Embrapa foi o economista e advogado José Irineu Cabral. Os primeiros diretores, os agrônomos Eliseu Roberto de Andrade Alves, Edmundo da Fontoura Gastal e Roberto Meirelles de Miranda, logo substituído por Almiro Blumenschein. Acesse a galeria de presidentes e conheça mais.

SOLO E CLIMA
O ano de 1973 marca ainda o auge do “milagre econômico” brasileiro, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 14%. No campo, a situação é diferente. Com características próprias de solo e clima, o País precisa adaptar tecnologia externa para aproveitá-la. Além disso, faltava gente especializada para desenvolver a agropecuária nacional.

NOVAS FRONTEIRAS
No início da década de 1970, a inclusão dos fertilizantes na agricultura brasileira viabilizou a exploração agrícola contínua numa mesma área, reduzindo a necessidade de derrubar florestas, além de abrir novas fronteiras para a produção de grãos, como no caso do Cerrado.

BANCOS DE GERMOPLASMA

Em 1977 foi criada a Rede de Bancos de Germoplasma ex-situ e in-situ onde são preservadas plantas e animais para que suas características genéticas possam ser empregadas futuramente.

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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