Por conta da idade avançada (87 anos) e dos riscos do novo coronavírus (covid-19), José Maria Marín retornou ao Brasil. O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desembarcou neste domingo (5) no aeroporto de Viracopos (Campinas), vindo de um voo de Nova Iorque.
O dirigente estava detido há 5 anos nos EUA e cumpria prisão domiciliar por fraude bancária, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A prisão de Marin foi efetuada, em maio de 2015, em Zurique (Suíça). Ainda naquele ano, foi extraditado para os EUA, onde foi julgado e condenado à prisão e à devolução de milhões de dólares.
De acordo com as investigações norte-americanas, o ex-dirigente esportivo teria recebido cerca de U$ 6,5 milhões de propina de empresas de marketing esportivo dos EUA para assinar contratos de direitos comerciais de competições de futebol sul-americanas.
Banido pela Fifa, Marin teve agora a pena reduzida pela mesma juíza federal, Pamela Chen, que, ao decretar a sentença, o qualificou de “câncer” para o esporte. Banido pela Fifa, Marin, antes de ser presidente da CBF (2012 a 2014), foi governador, deputado e vereador pelo estado de São Paulo.
Edição: Fábio Lisboa