EXCLUSIVO: OPERAÇÃO NACIONAL DA POLÍCIA ESTOURA EM ITAPEMA E BOMBINHAS

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Cerca de 280 policiais civis e militares cumprem 173 ordens judiciais em 10 cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina

Itapema: a Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu na manhã desta quarta-feira (19) diversos mandados de busca e apreensão especificas nas cidades de Itapema e Bombinhas. Cerca de 50 policiais da região participaram da ação nacional e efetuaram as buscas em endereços de suspeitos, que estariam praticando o crime de lavagem de dinheiro.

O diretor do Departamento de Homicídios, delegado Mario Souza, diz que a operação ocorre em 10 cidades. São elas: Porto Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Campo Bom e Charqueadas, além de Itajaí, Itapema, Balneário Camboriú e Bombinhas, em Santa Catarina.

Na investigação consta em uma mensagem de texto apreendida pela polícia, que um dos acusados supostamente ostentaria que possuiria, só em um determinado local, cerca mais de 30 apartamentos, somente para demonstrar seu poderio econômico.

Souza ressalta que, além de três mandados de prisão preventiva, envolvendo os três líderes desta ramificação do grupo criminoso, estão sendo cumpridas mais 170 ordens judiciais.

Elas compreendem, por exemplo, a apreensão judicial de 23 imóveis, veículos, bloqueio de contas bancárias em nome de pelo menos 24 laranjas, afastamento dos sigilos fiscal, bancário e financeiro de pessoas jurídicas e físicas.

Sobre as prisões, os delegados Souza e Viafore destacam que pelo menos uma delas é referente à facção rival da organização que está sendo alvo da operação policial durante esta manhã.

Em dois anos de investigação, a polícia apurou que a organização criminosa usou contas bancárias em nome de 24 laranjas, comprou imóveis, automóveis de luxo, além de investir no mercado imobiliário, em empresas e ostentar em viagens para pontos turísticos internacionais.

— Pelo menos uma das mortes é de integrante da facção do Vale do Sinos e foi cometida por rivais que atuam na mesma região do Sul de Porto Alegre, onde disputam territórios — explica Souza.

Ordens judiciais

três mandados de prisão preventiva
45 mandados de busca e apreensão
125 bloqueios bancários
23 indisponibilidades de imóveis

A Justiça autorizou o bloqueio de bens e valores do grupo avaliados em R$ 30 milhões.
Três pessoas foram presas até o momento e carros de luxo apreendidos.
A operação segue em andamento.

NR: No local, conversamos com o delegado chefe da operação no local, o mesmo não quis se identificar para a reportagem e sugeriu ouvir o Delegado Chefe da operação no estado de Santa Catarina que adiantou o passo a passo da operação no local e todas as informações pertinentes a sua competência. Já no local ouvimos o proprietário da imobiliária, foco da operação, na Meia Praia, o mesmo não quis falar sobre os autos de busca e apreensão e sobre os alvos da Polícia Civil, informou que colaborou com as autoridades e que não tem nada a temer, afirmou que não tem conhecimento do inquérito, reforçou que todas as operações da imobiliária são feitas por contratos e declarados a receita federal. Se declaram surpresos com a operação e que atuam no ramo imobiliário a mais de 25 anos, e está com a consciência tranquila, finalizou.

Já o Advogado da imobiliária alvo da operação, nos comunicou via whatsApp, que a única informação é que o Processo tramita em segredo de Justiça e que irá se habilitar para tomar conhecimento do conteúdo do processo e da  dimensão e abrangência real da operação que apura a lavagem de dinheiro com a atividade da imobiliária e que somente após poderá falar sobre as acusações oferecida contra o cliente.

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Da Redação  

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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