FISCALIZAÇÃO EVITOU DESPEJO DE 200 MILHÕES DE LITROS
Com fiscalização e orientação técnica gratuita, a Casan evitou que no primeiro semestre de 2023 mais de 200 milhões de litros de esgoto fossem despejados no ambiente. O trabalho é desenvolvido com os programas Trato pelo Saneamento, que estão sendo executados em cinco cidades: Florianópolis (Trato pela Lagoa e Trato pelo Capivari), São José (Trato pelo Araújo), Laguna (Trato por Laguna), Criciúma (Trato por Criciúma e Chapecó (Trato pelo Araújo).
Em todas essas cidades, aproximadamente 16 mil imóveis foram vistoriados nos primeiros seis meses deste ano, com o objetivo de verificar a ligação ao Sistema de Esgoto da Casan. Em quase 11 mil (68,7 por cento) foram identificadas irregularidades – e desses, 4 mil já providenciaram as adequações. Os Tratos pelo Saneamento trabalham a partir de uma abordagem que mescla vistorias, orientação técnica gratuita e ações educativas. O objetivo é combater a poluição decorrente do descarte irregular do esgoto, estimular a correta ligação aos sistemas da Casan, proteger o meio ambiente, promover a saúde pública e a qualidade de vida.
—- A Casan trabalha com a meta de elevar a coleta e tratamento de esgoto em todo o Estado, mas a colaboração da sociedade também é fundamental para melhoria do saneamento e da saúde pública. Nossos Tratos pelo Saneamento nos ajudam na missão de conscientizar e orientar a população a usar adequadamente a infraestrutura de esgoto que a Casan implanta e opera nas cidades — destaca o presidente da Companhia, Laudelino Bastos.
TRATOS PELO SANEAMENTO EM NÚMEROS DE JANEIRO A JULHO DE 2023
Imóveis vistoriados: 15.971
Imóveis com irregularidades: 10.984
Imóveis regularizados: 4.087
Ações Ambientais/educativas: 162
Litros de esgoto que deixaram de ser indevidamente descartados: 202.094.226 litros (Equivalente a aproximadamente 12.178,92 caminhões limpa-fossa com 1.500 litros cada)
NOTA DA REDAÇÃO
É evidente que a Casan está fazendo um bom trabalho, mas seria de bom alvitre que essa fiscalização também recaísse sobre as cidades litorâneas de Santa Catarina, especificamente em cidades do Litoral Norte, onde milhões de litros de esgoto estão sendo despejados diretamente no mar. Não é uma crítica, apenas um alerta, uma vez que estas cidades vivem do turismo praiano e precisam oferecer um mar em perfeitas condições aos visitantes e habitantes locais.