A Galeria Municipal de Arte de Chapecó Dalme Marie Grando Rauen promove, a partir do dia 25 de agosto, o projeto Galeria Vitrine: Exposição do Grupo Chap. A iniciativa tem como objetivo ocupar as janelas externas da Galeria, localizada na Praça Coronel Bertaso, disponibilizando um produto cultural de valorização das Artes Visuais que atende às condições atuais impostas pela pandemia.
Segundo Ricardo Garlet, coordenador do espaço, realizar uma exposição acessível pela parte externa da Galeria possibilita a interação com o público, a difusão da arte, e também manter as medidas sanitárias, pois a exposição estará em espaço aberto. “Dar acesso à arte, especialmente no momento de dificuldade imposto pela pandemia, é uma estratégia que pretende colaborar para mitigar os efeitos psicológicos e emocionais resultantes do momento atual”, completou.
A abertura da exposição ocorre no dia 25 de agosto, às 13h, e segue até o dia 25 de novembro. A Galeria Dalme Marie Grando Rauen está localizada na Praça Coronel Bertaso.
Grupo Chap
O Grupo Chapecoense de Artes Plásticas – Grupo Chap foi o primeiro coletivo de artes visuais de Chapecó. Criado em Chapecó, entre o final de 1979 e início de 1980, pelos artistas Agostinho Duarte, Antonio Chiarello, Dalme Marie Grando Rauen, Enio Griebler e Paulo de Siqueira, caracterizou-se como um movimento da classe artística chapecoense em prol da expansão e divulgação das artes visuais na região.
No CHAP, os artistas exploraram diversas linguagens e temáticas visuais, com ênfase na pintura, desenho e escultura, representando, sobretudo a cultura local. O grupo participou de diversas exposições durante o período que esteve em atividade, principalmente no estado, representando, para todos os artistas, a fase de maior sucesso artístico. Realizaram exposições em Chapecó, Erechim, Concórdia, Xanxerê, São Miguel do Oeste, Joinville, na UFSC – Florianópolis, na FURB – Blumenau, além das Globais de Arte e do Panorama Catarinense de Arte até o ano de 1983.
As influências do CHAP permanecem na cidade até a atualidade, onde representam além do pioneirismo, ao oferecerem uma nova dimensão ao artista do interior que, após o CHAP, conseguiu projetar sua produção tanto dentro, quanto fora do Estado.