BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

Quem são as pessoas que escolhem viver a vocação religiosa nos dias de hoje?

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Conheça a história inspiradora de pessoas que dedicam suas vidas à vocação religiosa em um cenário desafiador para os religiosos consagrados 

Hoje, são muitos os desafios para aqueles que desejam seguir a vida religiosa. Segundo o Anuário Pontifício 2022, publicado pela Santa Sé, o número de católicos batizados no mundo teve um aumento de 1,2% em 2020, totalizando mais de 1,3 bilhões de fiéis ao redor do globo. Porem há uma redução expressiva na quantidade de religiosos.

 

Em 2016, o número de padres espalhados pelos cinco continentes era de 414.969, em 2018 já havia diminuído para 414.065. Entre os bispos e freiras também há queda, levando a um cenário de desequilíbrio pastoral, em que um único sacerdote precisa guiar mais de 3 mil pessoas.

Diante desse contexto, a Província Marista Brasil Centro-Sul tem se dedicado a fomentar novas vocações. Para jovens atenderem ao chamado e tornam-se Irmão Marista. O religioso consagrado que segue os passos de São Marcelino Champagnat e se dedica à educação evangelizadora de crianças, adolescentes e jovens.

 

Duas gerações, um mesmo propósito 

 

Quem conhece o Bruno (27) e o Valdecir (64) de imediato pode não imaginar o que os dois, de gerações tão distintas, têm em comum. Basta alguns minutos de conversa para se dividir características e a mesma escolha de vida. Ser religioso consagrado.

 

Há dois anos, Bruno Marcondes fez seus votos como Irmão Marista. O processo de preparação, estudos e aprofundamento no carisma dos Maristas começou quando ele tinha 21 anos. “Eu tinha tido a oportunidade de estudar em uma escola social Marista e depois atuar como colaborador na unidade. Eu já tinha contato com a história de Marcelino Champagnat e com os Irmãos Maristas. Achava interessante o modo como eles viviam em fraternidade e se dedicavam a olhar para os mais necessitados”, conta.

Ainda adolescente, quando participava das atividades da Pastoral Juvenil Marista, ele já começou a sentir que poderia contribuir mais para o mundo. “Eu estava numa fase e pensava de maneira muito egoísta, acho que todos nós temos isso na juventude. Atuar na Pastoral me fez olhar para fora. Perceber que a solidariedade é um ato de doação por um bem maior. Ser Irmão Marista é uma constante entrega, é dar a sua vida à serviço de Deus”, reflete.

 

Juntamente com a caçula de uma família de cinco irmãos, Bruno conta que ao contar para a mãe, dona Vera, que iria se tornar um Irmão Marista. A primeira reação foi de desconfiança. “Ela achou que seria uma fase, que iria passar. Como quando eu falava que seria jogador de futebol. Quando ela viu que era uma escolha séria, começou a pesquisar mais sobre a vida dos Irmãos”. O mais novo da família, foi o primeiro a sair de casa para se preparar para se tornar um Irmão Marista. “Hoje minhas irmãs falam que nunca me viram tão feliz e realizado. Ser Irmão Marista para mim é servir uma Missão, um propósito de tornar Jesus Cristo conhecido e amado”, reforça.

O Despertar

Mesmo para Bruno o despertar para a vocação religiosa tenha acontecido muito cedo, cada vez mais nota-se que não há idade para a descoberta. Foi o que aconteceu com Valdecir Oliveira dos Santos, que aos 64 anos se prepara (em uma Casa de Formação) para se tornar um Irmão Marista. “Meus amigos não acreditaram que eu seria capaz de deixar uma vida já independente, cheia de conquistas para seguir uma vocação que você renuncia a muitas coisas. Ao conhecer os trabalhos dos Irmãos Maristas as comunidades das periferias a devoção deles por Nossa Senhora. A qual também sou muito devoto, senti que era o meu chamado”, conta.

 

Os Irmãos Maristas estão presente em mais de 80 países. Durante a formação passam por períodos de estudos e imersão do carisma de Marcelino Champagnat. Vida em fraternidade e atuando nas obras sociais do Instituto Marista. O período para conclusão do preparo e realização dos votos perpétuos pode variar caso a caso, podendo chegar até 7 anos. Para saber mais, acesse www.marista.org.br/irmaos-maristas

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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