Evento reuniu 120 pessoas na Câmara Municipal
O objetivo foi apresentar um documento sobre as organizações atuantes na cidade, os serviços oferecidos atualmente para prevenção e atendimento às vítimas, assim como dialogar com a população sobre informações e prioridades de educação e segurança.
A audiência foi promovida pelo Grupo de Trabalho: “Mulheres em Situação de Violência”, que integra o Instituto Araxá, Instituto Inarru, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Procuradoria da Mulher, Centro de Atendimento às Vítimas de Violência, CREAs, CRAS 1 e 2, OAB, Ministério Público de Santa Catarina, Poder Judiciário de Santa Catarina, SUS, SAMU, Polícia Militar e Guarda Municipal, com apoio da Câmara de Vereadores e Observatório da Violência contra a Mulher de Santa Catarina.
– Estamos muito felizes com o resultado do debate e certos de que juntos faremos ainda mais diferença no combate da violência contra as mulheres em Itapema. O Brasil é o 5º país no ranking mundial de feminicídios e precisamos mudar essa cultura urgentemente, fortalecer entidades e promover nossa atuação coletiva para diminuir as estatísticas alarmantes aqui no município. Nenhuma mulher pode correr riscos em casa ou na rua, somente por ser mulher – afirmou Márcia Ritter, psicóloga do CRAS e coordenadora do Grupo de Trabalho.
– Em 2022 realizamos a pesquisa que resultou no Mapa da Violência contra a Mulher de Itapema e nos permitiu analisar os dados da cidade de acordo com as regiões, meses e tipos de ocorrência. Termos informações à disposição é fundamental para agirmos com assertividade junto ao poder público e à comunidade – ressaltou Diego Cabalheiro, presidente do Instituto Araxá e coordenador do Grupo de Trabalho.
– A audiência pública que realizamos vai ficar para a história da cidade e vai nos permitir aprimorar todo o trabalho diário que realizamos, alinhado às organizações envolvidas no processo. Temos muito pela frente, e juntos vamos mudar essas estatísticas com responsabilidade e conscientização – afirmou Cida Reis, assistente social do CREAs e coordenadora do Grupo de Trabalho.
NOTA DA REDAÇÃO: O Portal Folha do Estado soma-se a todas essas entidades na busca pelo fim da violência contra a mulher. Sejam elas, ricas ou pobres, pretas ou brancas. Todas merecem e precisam ser respeitadas!