“Projeto da prefeita Nilza Simas que visa incluir Guarda Municipal sofre derrota”.
Na noite desta quinta-feira, 20, em reunião no plenário da Câmara de Vereadores, a comunidade escolar, alunos e pais de alunos desaprovaram por unanimidade o projeto do executivo que pretendia incluir a Guarda Municipal como monitora do projeto cívico-militar nas escolas de Itapema.
A proposta ora em trâmite, feita pela prefeita Nilza Simas referente à reativação das escolas cívico-militares no município (Projeto N.º 69/2024), que entrou em debate na Câmara de Vereadores no último dia 10/06, encontrou forte resistência da comunidade escolar, e também de especialistas militares e de populares.
A justificativa foi que durante duas horas, estudantes, professores, especialistas em segurança e pais de alunos fizeram uso da tribuna, ou seja, falaram e rejeitaram a presença da GM dentro das escolas, sob o pretexto de que “as crianças têm medo da Guarda, não se sentem seguras com a presença dos agentes dentro da unidade escolar. A GM só é útil e importante nas rondas, na entrada e saída das crianças, do portão para fora”, disseram na tribuna da Câmara, e sobre aplausos rejeitaram por unanimidade o projeto do Executivo de incluir GM como monitora.
O projeto agora retorna para o Executivo para análise e ajustes de acordo com os moldes do projeto inicial, que previa monitores experientes e vivenciados na educação cívico-militar. Para se evitar diagnóstico sobre a GM como o fez uma mãe de aluno: “nossos filhos tem medo deles”, justificou Uma das diretoras de escola declarou que não se deve mexer em práticas com resultados eficazes e eficientes, ou seja, não se deve mexer com o que está dando certo, a não ser que seja para aprimorá-las.
