Fato ocorreu no litoral de SC; polícia apreendeu a arma e investigações prosseguem
Eduarda Gorgik foi encontrada morta em apartamento ao lado do empresário Sergio Correa — Foto: Reprodução/Instagram.
‘Foi arrancada de mim’, lamenta irmã de Eduarda Gorgik, nas redes sociais; investigadores apuram caso de feminicídio seguido por suicídio.
A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso de uma jovem de 25 anos que foi encontrada morta, neste domingo (14), ao lado do companheiro, um empresário de 59. Ele também foi achado sem vida, num imóvel de alto padrão no Centro de Itapema, na Costa Esmeralda.
O que aconteceu?
Para os investigadores, o empresário Sergio Correa matou Eduarda Gorgik antes de tirar a própria vida. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio. Ainda de acordo com o registro policial, obtido pelo GLOBO, Correa tinha passagens anteriores pela polícia por ameaça e lesão corporal.
No momento em que foram encontrados, os dois estavam cercados por sangue. Perto do homem, havia um revólver. Segundo o portal NSC, a PM foi acionada por um funcionário que estranhou a demora do patrão em respondê-lo. Ele foi até o imóvel e viu os corpos no chão.
Arma e celulares apreendidos
O funcionário também identificou serem da dupla dois celulares deixados por Eduarda na caixa do hidrante do prédio, no final da tarde de sábado, aponta o NSC.
Em nota oficial, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Polícia de Itapema instaurou inquérito policial. A arma encontrada no local do crime foi apreendida, assim como os celulares.
“As testemunhas serão ouvidas e a investigação já está sendo realizada durante a semana. Conclusões sobre o fato somente ao final do inquérito e com a finalização das perícias”, diz a nota.
Família lamenta morte de jovem
Nas redes sociais, parentes lamentaram a morte de Eduarda. “Você foi arrancada de mim. Essa dor me consome, minha bonequinha. Como vou viver sem você, Duda? Sem o seu sorriso, suas biras (sic)?”, questionou Elaine Gorgik, que publicou uma imagem de luto pela perda da irmã. “Meu coração está em pedaços”, lamenta a irmã.
Por Júlia Cople — Rio de Janeiro