ITAPEMA: O QUE PODE DECIDIR A ELEIÇÃO?

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QUEM CHEGA PRIMEIRO BEBE ÁGUA LIMPA

Por L. Pimentel

Bem, vamos lá! Dizer que o país vive uma nova política talvez não seja consenso, mas afirmar que existe um novo tipo de campanha eleitoral, parece não haver mais dúvidas. Desde a última eleição para a Presidência da República, quando as redes sociais tiveram um papel fundamental, esse conceito se solidificou e as regras divulgadas para o pleito deste ano vieram na direção de reforçar ainda mais o potencial dessa ferramenta. Velhas práticas como a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas e outros itens estão totalmente proibidas. Também não será permitida a fixação de faixas, cartazes, placas ou pinturas em muros. Dessa forma as redes sociais levarão a campanha definitivamente para o vídeo, claro, sem fake News ou utilização da IA.

Nessa hora é que sairão na frente os concorrentes que tiverem maior capacidade de apresentar de maneira clara suas ideias e sua visão de futuro. A atividade política é uma das que mais exigem de seus praticantes a habilidade de convencer pessoas, sejam seus eleitores sejam seus pares, por meio da comunicação. Principalmente num cenário no qual o que eles disserem estará sendo imediatamente distribuído para as palmas das mãos de milhares de simpatizantes, ou não, de suas candidaturas. Em nenhum momento nos últimos tempos os candidatos precisaram investir tanto em aprimoramento de sua comunicação como será necessário nessa campanha de 2024.

Para alcançar o sucesso neste novo formato de fazer campanha será necessário ampliar de forma exponencial a capacidade de persuasão. Ela é uma competência complexa. Não se trata apenas de falar as coisas corretamente, defender posições polêmicas, ser coerente e nem de apresentar os fatos com sacadas divertidas. Convencer é plantar uma sementinha na mente de um interlocutor que vai precisar de tempo para germinar. É preciso adequar a linguagem ao público, buscar objetividade, ter clareza de propósito, uma postura convincente, um tom de voz firme, estratégia de roteiro, controle emocional e muito mais. Sem o desenvolvimento consciente e contínuo dessas habilidades, a chance de sucesso diminui sensivelmente.

Desenvolver isso sozinho, claro, leva tempo. Por isso, contar com um profissional especializado em comunicação interpessoal é uma alternativa que muitos políticos vêm buscando. O coach de palco, por exemplo, pode executar em dias uma capacitação que, sozinho, o candidato levaria meses ou até anos para fazer. Quem almeja garantir em outubro uma cadeira nas Prefeituras ou Câmaras Municipais dos 295 municípios catarinenses, a partir de 2025, e ainda não se preocupou com isso, está muito atrasado. Isso porque a legislação atual permite que, se tudo já estivesse preparado, suas campanhas já poderiam estar nas redes sociais. Tecnicamente a propaganda eleitoral é oficialmente permitida somente a partir do dia 16 de agosto. Mas a legislação autoriza, desde as últimas eleições, que os pré-candidatos iniciem suas corridas em busca do eleitorado via rede. Portanto, a largada eleitoral já foi dada, senhores! É hora de pisar no acelerador, correr e pedir apoio profissional para conquistar o quanto antes todo o apoio político que vocês vão precisar.

 

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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