Estupro teria acontecido no bairro Mata Atlântica
Conversado com a solicitante, a mãe da menor, esta informou que na data na data de ontem sua filha teria se deslocado até a residência vizinha para brincar com a filha dela e de outras crianças, fato bastante comum no dia a dia das crianças. A mão disse que passado um certo tempo (não sabendo precisar quanto) a filha do vizinho juntamente com outra criança retornou para casa bastante apreensiva, informando que viram seu pai (vizinho da vítima) abusando sexualmente de sua filha. Segundo o relato das crianças, as mesmas se encontravam brincando na piscina quando o homem convidou a menina para adentrar a residência para conversarem, que alguns minutos depois, por estarem com frio, as duas meninas entraram também na residência e por não localizarem a menina na sala, subiram ao piso superior, onde conseguiram visualizar o masculino sem as vestes de baixo (calça e cueca) beijando a menina na boca e introduzindo os dedos no órgão genital da menor que se encontrava sem roupas. Que diante da situação e não sabendo como reagir se deslocaram à residência da mãe da menor a quem informaram o fato. A mãe então solicitou apoio da Polícia Militar logo em seguida. Ressalta-se que a menor é PCD, sendo considerada vulnerável, e costuma frequentar diariamente a casa do senhor. A tentarem conversar com a menor, a criança teve dificuldades em relatar os fatos, porém confirmou o abuso por parte do agente e que por medo do homem não teria relatado a situação à sua mãe. Segundo a PM, o homem passou por exame de Corpo de Delito e negou todas as acusações de abuso contra a menor. Esteve presente no local a Conselheira Tutelar que encaminhou a menor a Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.
Vale ressaltar que a menina tem 17 anos, portanto já sendo uma mocinha, segundo informações da PM. Mas ela é PCD (PcD é uma sigla que significa “pessoa com deficiência”. Essa abreviação foi estabelecida pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência das Nações Unidas (ONU) e é utilizada desde 2006, substituindo termos como “pessoa deficiente”, “deficiente” ou “inválido”, expressões que não devem mais ser usadas). Os policiais também encaminharam o acusado até a Delegacia da Polícia Civil, a quem caberá verificar a veracidade dos fatos.