Los pinduricalhos están aumentando en el servicio público brasileño
A aprovação do vale-alimentação no valor de R$ 957,00 para os vereadores de Lages – com 9 votos favoráveis e 6 contrários – está provocando uma reação emocional e moral na população, especialmente pelo contexto de desigualdade social e econômica que a medida representa, trazendo sérias implicações no parlamento da cidade.
IMPACTO SOCIAL E MORAL
- Desconexão com a realidade: Muitos cidadãos enfrentam dificuldades para sustentar suas famílias, enquanto os vereadores, que já possuem gordas remunerações fixas, aprovam mais benefícios para si próprios.
- Indignação pública: Essa decisão pode ser percebida como uma “priorização de interesses pessoais”, o que é especialmente ofensivo em tempos de crise econômica ou insuficiência de serviços públicos essenciais.
- Percepção de privilégio: A aprovação transmite a imagem de que os vereadores não estão priorizando o bem comum, mas sim criando vantagens exclusivas para eles mesmos.
CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS
- Erosão da confiança: A atitude pode levar a um desgaste da imagem pública do legislativo municipal, reforçando o descontentamento da população com a classe política.
- Reação popular: Há o risco de protestos, mobilizações ou até tentativas de judicialização da medida por grupos ou entidades que veem o ato como um desvio de finalidade.
ARGUMENTOS DOS DEFENSORES E OPOSITORES
Defensores (9 vereadores):
- Justificativas comuns incluem a necessidade de compensar os custos com deslocamento e alimentação no exercício do mandato.
- Alegam que o valor está dentro da legalidade e do orçamento público.
Opositores (6 vereadores):
- Apontam que o aumento salarial indireto não condiz com a realidade da população lageana.
- Questiona-se a moralidade de priorizar benefícios próprios em vez de demandas urgentes da comunidade.
O QUE ESTÁ EM JOGO PARA A DEMOCRACIA?
Decisões como essa colocam em cheque o compromisso dos representantes com a população que os elegeu. Em uma democracia, o foco deve ser o bem-estar coletivo, e medidas que parecem desconectadas do interesse público enfraquecem as instituições e criam a percepção de injustiça social.
CONCLUSÃO
Rotular a aprovação como “um tapa na cara” não é exagero, mas um reflexo legítimo da insatisfação de uma sociedade que espera dos seus representantes, sensibilidade, ética e alinhamento com as prioridades reais da comunidade. Para evitar danos à democracia local, é essencial que decisões como esta sejam amplamente debatidas, justificadas e, se necessário, revistas.
Estipula-se que o valor mensal será de R$ 1.800,00 reais, uma vergonha para uma classe que já está desacreditada pela população.
A aprovação do vale-refeição para os vereadores de Lages, com um custo total de R$ 1.382.400,00 para os próximos quatro anos, representa um impacto significativo para os cofres públicos e levanta preocupações éticas, econômicas e políticas.
Apenas seis vereadores votaram contra: Elaine de Morais, Suzana Duarte, Jair Junior, Leandro do Amendoim, Agnelo Miranda e Gerson dos Santos.
O projeto foi idealizado pelo presidente da Casa, Aldori Freitinhas e também foi assinado por Heron A. de Souza, Robertinho e Tio Zé.
DESENHANDO:
R$ 1,800,00 X 12 = R$ 21,600,00
R$ 21.600,00 X 16 vereadores = R$ 345.600,00 por ano
R$ 345.600,00 X 4 anos = R$ 1.382.400,00 dos 16 vereadores custará ao dinheiro do povo só em vale alimentação.
COMPARAÇÃO COM OUTRAS PRIORIDADES
O valor de R$ 1.382.400,00 poderia ser utilizado para:
- Construir ou reformar escolas, unidades de saúde ou espaços públicos.
- Financiar projetos sociais para populações vulneráveis.
- Melhorar a infraestrutura urbana, como transporte e saneamento.
CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS
- Reação popular: O alto custo do benefício pode gerar indignação e mobilizar a sociedade contra os vereadores que votaram a favor. Movimentos por maior transparência e contra privilégios políticos podem ganhar força.
- Fiscalização: O Ministério Público, organizações da sociedade civil e cidadãos podem questionar a justificativa do benefício e pressionar pela revisão ou anulação da medida.
QUESTÕES MORAIS E ÉTICAS
- Desalinhamento com a realidade social: Enquanto muitos lageanos enfrentam dificuldades financeiras e carências em serviços básicos, o gasto público com benefícios adicionais aos vereadores soa como um ‘privilégio’ desnecessário.
- Percepção de privilégios: Esse tipo de medida pode ser interpretado como uma desconexão da classe política com as demandas da população, agravando o desgaste na relação entre representantes e eleitores.
NOTA DA REDAÇÃO
Está claro e evidente que parlamentares de todos os municípios brasileiros (ao contrário do que ocorria nos anos 1950/60/70), têm seus ganhos salariais em maior ou menor número, mas todos recebem para legislar. Ponto!
Vale alimentação nos tempos atuais é, juntamente com vales-gasolina e outros ‘pinduricalhos’, uma excrescência que deveria ser extirpada de todas as instituições, desde os tribunais federais, estaduais e municipais, do congresso nacional, e até de outros órgãos públicos nacionais.
Infelizmente, ainda hoje vemos, em diversos desses órgãos, que as “mamatas” aumentam, alimentando a ousadia dos que já tem altos salários, mas que querem se aproveitar cada vez mais do dinheiro público.
Isto é uma vergonha!
Texto: Divulgação