Marília Gabriela e seus filhos, Cristiano e Theodoro Cochrane, estão processando o restaurante Paris 6 após a quantia investida no restaurante desaparecer. Segundo informações do colunista Leo Dias. Após fusão de sociedades responsáveis pelo restaurante, os três pediram o dinheiro de volta ao dono da franquia, Isaac Azar, que teria se recusado a fazer a devolução.
De acordo com a coluna, o início desta empreitada foi em 2014. Na época, Cristiano decidiu fazer um investimento de R$375 mil na H1 Restaurantes e Participações, empresa responsável pelo Paris 6. Em troca, o primogênito de Marília receberia 5% dos lucros da empresa em um ano.
No mês seguinte, a apresentadora decidiu investir a mesma quantia na empresa sob as mesmas condições. Ela teria a possibilidade de recuperar o valor também em 12 meses. Cristiano também passou a parte que tinha para o nome da mãe, o que fez com que ela tivesse dois aportes na empresa. Foi quando Theodoro, o caçula, investiu mais R$375 mil na empresa; que agora se chamava A1 Restaurante e Participações.
No ano seguinte, em 2015, começaram os problemas. As empresas responsáveis pelo Paris 6 passaram por uma reestruturação e os investimentos passaram a pertencer a apenas uma empresa, fazendo com que a H1 Restaurantes e Participações virasse uma sociedade. Isaac foi eleito diretor presidente.
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Em abril deste ano, Marília e Theodoro solicitaram que a empresa devolvesse o valor investido, mas fontes do colunista afirmam que Isaac teria se recusado a fazê-lo. Isaac também teria negado acesso aos registros financeiros dos anos entre 2017 e 2020.
Segundo a empresa, as contas entre 2016 e 2018 passavam por uma revisão depois que irregularidades foram constatadas na gestão anterior, de José Edgard. Os balanços de Isaac, de 2019 e 2020, também estavam passando por revisão, segundo a sociedade.
Em maio, a jornalista e o filho mais novo decidiram entrar na justiça contra o Paris 6 para determinar que Isaac apresente os registros patrimoniais da H1. Em junho deste ano, os sócios foram chamados para apresentar tais registros. Foi chamada a atenção para o fato de que na troca de e-mails, os valores dos investimentos estavam sendo chamados de “empréstimos”. Agora, Marília e Theodoro esperam a determinação de que a empresa faça a exibição dos documentos.
Por outro lado, o Paris 6 nega a história e diz que aceitou devolver o investimento de R$1 milhão às partes, mas pediram para que esperassem até maio de 2022 para que fizessem o resgate. Eles apontam que o investimento da dupla teria sido feito no restaurante de Miami e que a própria empresa tem interesse em receber o dinheiro de volta.
O Paris 6 também explica que tem melhorado após passar por problemas durante a gestão de Edgard. No momento, uma funcionária teria sido presa por desvio de dinheiro, o que causou as adversidades financeiras.