MÊS DO CACHORRO LOUCO: ENTENDA A MÁ FAMA DO MÊS DE AGOSTO

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Comece o mês com disposição e sem preconceitos

Para muitos, apesar do tempo estar passando acelerado demais, existe uma época do ano em que ele parece se arrastar, que os dias parece durar mais e que nunca vão ter fim. Estamos falando do mês de agosto, que além de ser considerado o mês mais longo do ano – sem ter nenhum feriado a ser comemorado – é também visto pelos mais supersticiosos como o ‘mês do desgosto’ e do ‘cachorro louco’.

Essa má fama é bem antiga, mas pouca gente realmente sabe qual sua origem. Existem várias explicações para essa crendice tão popular e ela não é verificada apenas aqui no Brasil. Alguns relatos dão conta que, no século 1, os antigos romanos já temiam o mês de agosto, por acreditar que, nessa época, um dragão cuspindo fogo aparecia no céu durante a noite. Na verdade, era apenas a Constelação de Leão, que fica mais visível durante esse período do ano.

Muito tempo depois, a crendice do mês do desgosto surgiu em Portugal, durante a época dos descobrimentos. Originalmente, a expressão crítica era: “casar em agosto traz desgosto”, pois as caravelas costumavam partir para o Novo Mundo nessa época. Aí, quem se casava em agosto acabava nem fazendo lua-de-mel e as noivas corriam o risco de se tornarem viúvas antes mesmo de aproveitar a fase inicial do casamento. Uma lástima!

FATOS HISTÓRICOS

Acontecimentos históricos muito marcantes também contribuíram para que o mês levasse a fama de agourento. Entre eles destacamos o massacre de São Bartolomeu, em Paris, ocorrido em 24 de agosto de 1572, massacre este que nos dias seguintes espalhou-se por outras cidades francesas. “Católicos, sob incitação dos reis da França, atacaram os protestantes. O número de mortos estimado ficou entre 5 e 30 mil”.

Na cidade de Nova York, no dia 6 de agosto de 1890, o primeiro homem foi eletrocutado numa cadeira elétrica. “Como se o governo americano, arvorando-se em defensor de sua sociedade, achasse justo tirar a vida de um homem que tirou a vida de outro, isto é, praticando a mesma prática”.

Períodos sombrios ocorreram ao passar dos anos. A Primeira Guerra Mundial, que começou dia 1º de agosto de 1914. Adolf Hitler se torna o führer – Líder Chefe de Estado – da Alemanha, no dia 2 de agosto de 1934. “Em 6 de agosto de 1945, o mundo tomou conhecimento de uma nova arma de guerra, cujo poder de destruição era maior do que tudo anteriormente visto. A bomba atômica foi lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima por um bombardeiro norte-americano”.

No mundo das celebridades, Marilyn Monroe, símbolo sexual do século 20, morreu em 1962, no dia 5 de agosto. Em 16 de agosto de 1977, o mundo perdeu Elvis Presley, aos 42 anos. Em agosto de 1997, Diana Spencer (Lady Di), princesa de Gales, morre em Paris em um acidente de automóvel, em que também morre seu acompanhante, o milionário egípcio Emad (Dodi) Al Fayed e o chofer.

Aqui no Brasil, episódios políticos trágicos também aconteceram nesse mês. “No dia 24 de agosto de 1954, o então presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio. Já em 21 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência e, vítima de um desastre automobilístico, Juscelino Kubitscheck faleceu no dia 22 de agosto de 1976”. Na cidade de Cuiabá, em agosto de 1965, um avião da TAP caiu, fazendo 8 vítimas.

Por outro lado, muitas coisas boas também ocorreram nesta época. “Em 1988, o fim da censura e da tortura, além da liberdade de expressão intelectual e de imprensa no Brasil, é aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte. E em 15 de agosto de 1969, começa o Festival de Woodstock em uma fazenda em Nova York”.

LENDA DO CACHORRO LOUCO

A expressão bem conhecida diz que agosto é o “mês do cachorro louco”. A crença vem do fato de que, supostamente, esta é a época de maior incidência de cadelas no cio. Por conta disso, os machos ficam loucos e brigam entre si. Por motivos óbvios, claro.
As disputas também seriam responsáveis pela proliferação da raiva durante esse mês. Isso porque a doença é transmitida quando um cachorro infectado morde outro. Quando estão com raiva, os cães ficam espumando pela boca, o que contribui para que eles ganhem a fama de ‘loucos’. Fatores externos, por exemplo, podem controlar esses ciclos reprodutivos. O foto-período – definido como a duração da exposição à luz dentro de um dia – pode influenciar algumas espécies domésticas como: gatas, cabras, éguas e ovelhas. “O resultado é que esses animais possuem um período anual no qual são positivamente afetadas pelo aumento de luz e apresentam maior atividade ovariana. As cadelas entram no cio a cada 6 meses. Portanto, se tivermos muitas delas entrando no cio no início do ano, obviamente, nesse período poderá haver maior incidência”.

Apesar de não haver comprovação no caso das cadelas, é exatamente por isso que agosto é o mês de campanha nacional de vacinação contra a raiva. “É uma doença grave que atinge os animais e os seres humanos e pode matar rapidamente. Ela é transmitida através da mordida de indivíduos infectados. Assim, a vacinação anual é obrigatória e auxilia no controle dessa enfermidade”.

DESAFIOS E PONTOS FORTES DO MÊS

O principal desafio de agosto, sob a regência do número 7, é a tendência para a introspeção excessiva e o isolamento. A profundidade do 7 pode, por vezes, levar a um estado de reclusão, onde se perde a ligação com o mundo exterior e as relações interpessoais. Ao longo deste mês, é crucial equilibrar a necessidade de solidão e meditação com momentos de socialização e partilha. Por outro lado, o ponto forte do mês é governado pelo número 3, que traz uma energia de expressão, criatividade e comunicação.
Este contraste entre o 7 e o 3 sugere que, embora agosto seja um período para a introspeção, também devemos encontrar formas de expressar as nossas descobertas internas. A criatividade pode ser um excelente canal para esta expressão, permitindo que partilhemos as nossas ideias e insights de uma forma que inspire aos outros.

 

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Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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