De quem a responsabilidade: Este fato da mãe que teve que apelar para a Polícia para conseguir levar o filho ao pronto socorro é um sinal claro da falta de mobilidade urbana. Vamos falar de planejamento, veja a situação de risco que os moradores, “vocês” estão correndo em morar em uma cidade sem um programa que priorize a mobilidade, sobretudo, UTI e os equipamento básicos de saúde.
Penso que se o Governo não tem um planejamento estratégico para acompanhar o crescimento, seria necessário ouvir as sugestões e colocar em pauta o Planejamento Estratégico de Gestão, primeiro dando uma pausa prudencial para reestruturar a Gestão, balizar, desenhar o que se tem em mãos para poder relançar uma Gestão profissional, com recursos humanos, técnicos e com Sustentabilidade.
A partir deste ponto, realinhar o Plano Diretor, inicialmente pela limitação prévia de licenças de alvarás para novos projetos, nada poder ser autorizado, sem antes uma consulta fundamentada em mobilidade, gestão de projeto, estudos do impacto de vizinha, ambiental e socioeconômico.
A importância da mobilidade urbana se dá por necessidade, pois ela viabiliza o que chamamos de acesso à cidade, escola, lazer, saneamento básico, água de qualidade para todos e com segurança. A mobilidade é o mesmo que uma linha de transmissão, ou seja, uma rodovia de duas vias, na mesma proporcionalidade de acessos dos usuários, ela trabalha por antecipação, com o diagnóstico; Exemplo, se temos 100 mil litros de água/diário para uma comunidade, essa água tem um limite de usuários, não adianta aumentar a população sem um planejamento de expansão para atender a todos com qualidade e segurança.
O que isso significa e denuncia, o exemplo, no caso acima, da mãe desesperada, que não está sendo proporcionado aos cidadãos a locomoção entre diferentes bairros e localidades, sobretudo em situação de emergência, onde entra os fatores básicos da gestão pública, motivação e necessidade, que resulta na obrigação de se planejar com expansão responsável, para viabilizar acesso a todos aos equipamentos públicos dos mais próximos aos mais distantes do seu local de moradia, com finalidades diversas, como estudo, trabalho ou lazer ou segurança.
Não é um determinismo, é um conjunto de regras que exigem de cada membro da sociedade responsabilidade, temos que reunir as mentes pensantes, as entidades, as autoridades de todos os setores para tratar o problema como solução, ou vamos certamente precarizar por definitivo a qualidade de vida de todos. Como sugestão deveríamos iniciar pelo debate construtivo se não será pela dor e muito sofrimento, sem infraestrutura nem uma cidade pode lograr êxito no quesito sustentabilidade.
Redação
