VERBAS VÃO AGILIZAR OS PROCESSOS
Um convênio para aquisição de 30 estações forenses e 13 notebooks de alto desempenho, assinado na segunda-feira (20), visa a melhoria dos setores de Informática Forense para o processamento de evidências digitais. A Polícia Científica de Santa Catarina terá, a partir deste ano, um importante reforço, graças ao investimento realizado pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), cujo Conselho Gestor é presidido pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC). Nesta semana foi assinado um convênio entre as instituições para aquisição de 30 estações forenses e 13 notebooks de alto desempenho. Para tal o FRBL destinará R$ 2.757.916,00 para a compra desses equipamentos.
EQUIPAMENTOS SATURADOS
Atualmente, a estrutura disponível na PC/SC, especificamente no Setor de Informática Forense, está totalmente saturada, motivo que acaba gerando filas de espera para processamento dos dados, aumentando consideravelmente o tempo para a realização dos exames periciais em evidências digitais. A aquisição dessas 30 estações forenses e 13 notebooks de alto desempenho, em termos de processador, memória e velocidade de disco rígido, permitirá reduzir em pelo menos 30% a demanda reprimida nos setores de Informática Forense, além de aumentar a disponibilidade de processamento para quebra de senhas e diminuir o tempo de execução dos exames periciais. Cada REAL investido nesse setor, significa 10 vezes mais no final das contas.
“Esse convênio é mais uma demonstração de que o FRBL está cumprindo a missão de investir no aperfeiçoamento social, contribuindo com a instrumentalização de importante órgão técnico científico que certamente reverterá numa melhor proteção da sociedade catarinense”, considera o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Presidente do FRBL, Cid Luiz Ribeiro Schmitz.
Fundo ressarce e beneficia a sociedade
Em Santa Catarina, o dinheiro proveniente de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais, por danos causados à coletividade em áreas como meio ambiente, consumidor e patrimônio histórico é revertido ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, pois o FRBL financia projetos que atendem aos interesses da sociedade. O objetivo principal do órgão é custear projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. O FRBL é administrado por um Conselho Gestor, presidido pelo MP/SC e composto por representantes de órgãos públicos estaduais e entidades civis. Como sabemos, os órgãos públicos são de representação permanente e as entidades civis são renováveis a cada dois anos, escolhidos por sorteio público.