O MUNDO NÃO ESQUECE DA TRAGÉDIA DO 11 DE SETEMBRO DE 2001

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A TRAGÉDIA DO 11 DE SETEMBRO DE 2001

Há exatos 22 anos, no dia 11 de setembro de 2001, o mundo presenciou o ataque terrorista que marcaria história e abalaria completamente os Estados Unidos. Dois aviões comerciais foram sequestrados por discípulos de Osama Bin Laden e lançados sobre as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York, matando quase 3.000 pessoas. Outros dois aviões também foram tomados por terroristas. Um caiu sobre o Pentágono, e o outro, o United 93, era destinado ao Capitólio, mas a intervenção de passageiros fez com que o voo atingisse o solo da Pensilvânia. Entre uma variedade gigantesca de filmes que dissecam o evento trágico, três longas mostram o que aconteceu após 11 de Setembro.

Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes sendo referido apenas como 11 de setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda, ocorrido no dia 11 de setembro de 2001. Há 22 anos. Foi um dia triste não apenas para os Estados Unidos, mas para toda a humanidade.
Naquela manhã, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões de passageiros e atiraram intencionalmente dois deles contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nesses edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo alguns edifícios vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, estado da Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Também ali, como ocorreu com as demais aeronaves, não houve sobreviventes.
Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário – uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria sido morto por uma doença pulmonar devido à exposição à poeira proveniente do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que haviam abrigado os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act (Ato Patriótico) Decreto assinado pelo então presidente George W. Bush. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, em Nova Iorque.

Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7. A torre One World Trade Center, construída no local, é um dos arranha-céus mais altos da América do Norte, com 541 metros de altura. Além desse, mais três edifícios foram construídos no local das antigas Torres Gêmeas, além de um memorial às vítimas dos ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011. Todos os anos, nesta data, os Estados Unidos fazem uma vigília no local em memória dos mortos, e para lembrar o maior ataque terrorista de todos os tempos.

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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