Artigo
Por José Santana
O grande dilema de “Ter ou Ser” muitas pessoas da sociedade te avaliam pelo TER e não pelo SER, uma questão embrionária nascida dos primórdios da civilização, quando TER era um ato de sobrevivência, neste contexto o Ser criativo era pouco valorizado, esse TER obriga a competição selvagem, quais são praticadas pelas Religiões, Nações, por grupos geopolíticos e por conglomerados industriais.
Toda ação corresponde a uma reação em cadeia, por isso estou abordando este tema, que fiz após ter estudado, pesquisado, através do curso de graduação em Gestão Pública, a capacidade que os gestores devem, empreenderem para promover uma boa prática de administração pública com a valorização dos recursos humanos dotados da criatividade verso poder do TER, a criatividade pode e deve substituir o modelo de gestão voltada as explorações do outro pela valorização dos conteúdos intelectuais das personalidades humanas. Esse TER, fez nas grandes descobertas dos séculos XIV e XV uma das maiores selvagerias e barbáries contra nativos africanos, latinos e americanos, por TER de possuir hegemonias nos mares e por terras para explorar matérias-primas em detrimento do SER.
O poder do TER construiu a maior indústria do domínio do Outro, escravizá-los, pilhar suas terras, costumes em nome do poder, temos o PODER e dominamos colônias em várias partes do globo, para estes feitos, o TER, implantou a indústria do escravismo negreiros, até onde temos conhecimento, desde dos registros históricos da humanidade, nada pode comparar as escravidões dos tempos de Salomão, dos Reis da Persa e mundo medieval.
O TER continua presente, a exemplo, no formato das organizações de poderes como OTAN e outros tratados diabólicos para fazer dos seres humanos objetos estratégicos de moeda de troca para se manterem no Poder, e TER poder pelo poder de explorar, sem escrúpulos, se tiver que exterminar através dos mecanismos do TER, usaram todos os esforços, se tiver que usar as ogivas nucleares para silenciar o Ser os farão. O TER continua presente e infame como nos tempos medievais, das caravelas de Cabral aos movimentos Globalistas para manter os povos das Nações submissos, pobres e escravos dos sistemas ditatoriais implantados pelas Nações do clube dos “Gs”. O SER da criatividade está sufocado pelo TER da competitividade pelo Poder da força da exploração para poder possuir.
Nosso país é um dos mais ricos do mundo em reservas minerais, porque devemos seguir a tendência do TER — temos a maior reserva de (nióbio) do mundo, 95% em solo brasileiro, porque não ditamos os preços, (não somos), porque, quem decide o valor dos nossos minérios são os (ingleses), pergunta-se, quem deve ditar os preços seriam nós e quem não estiverem satisfeitos vão comprar em Júpiter, faço essa constatação para exemplificar o poder do TER, ter é exatamente este fato concreto, eles seguem determinando através do Poder Econômico, tecnológico, bélico e científico aos (214 milhões) de brasileiros não “TEM” de (TER) a capacidade de Ser. Na realidade o TER segue com a sua brutalidade exploratória do outro, esta constatação revela que o TER segue definindo se seremos ou não criativos. Fiz esta análise para que entendam que a nossa capacidade criativa é tão rudimentar, este caso concreto revela que somos explorados pelo (TER), posto que os primitivos da época de Colombo ao reagirem à exploração do poder do (TER), foram dizimados por não possuírem a capacidade criativa de contra argumentar a exploração do Poder pelo Poder do TER.
O Ter: Para os defensores deste empreendimento, usar a força para atingir seus objetivos, custe o que custar, se tiver que explorar, exterminar, usurpar, pilhar e escravizar o outro, essa “personalidade” cumprirá sua missão sem a menor cerimônia.
O Ser: Trata-se da personalidade humana dotada do espirito criativo que fará todos os esforços para cooperar com o próximo, exemplo, lutar por uma curar ou o desenvolvimento de uma tecnologia para servir o maior número de semelhantes sem nada esperar do outro ou do Sistema.