Orleans – A cidade de Orleans, no Sul, segue a tendência do Estado e apresenta queda nos indicadores de criminalidade. No comparativo entre outubro de 2017 e janeiro de 2018 com o mesmo período dos anos anteriores, a redução chegou a 77,7% dos crimes de roubo e 32,9% do número de furtos. Deste outubro de 2018 foram presos em flagrante, preventivamente, temporariamente, aprendidos e conduzidos para a Delegacia da Comarca aproximadamente 60 pessoas, além da descoberta de duas plantações de maconha e identificados dois pedófilos.
Os dados estatísticos foram divulgados pelo delegado de polícia Ulisses Gabriel, da Delegacia da Comarca de Orleans. Ele destaca, também, o trabalho de integração entre as Polícia Civil e Militar, o Ministério Público e o Poder Judiciário que têm contribuído “na redução dos indicadores de criminalidade em Orleans.
Números
Outro destaque é a elucidação de 100% dos crimes de roubo ocorridos na cidade. E os responsáveis denunciados pelo Ministério Público. A mesma situação é registrada nos crimes de furtos, apesar da prática da receptação dificultar a restituição do patrimônio das vítimas. “Os criminosos já têm compradores para quem despacham as mercadorias, o que torna difícil a apreensão”, explica o delegado.
Operação Duloc: não quebre as regras!
Outra iniciativa que contribuiu na redução da criminalidade foi a deflagração da operação “Duloc: não quebre as regras!”, que iniciou em setembro e teve como objetivo o combate a uma organização criminosa que atuava na prática de crimes de roubo e tráfico de drogas. O trabalho teve a participação de policiais civis da região Sul além do K9 da Polícia Militar e o Pelotão da PM de Orleans.
O inquérito policial foi concluído em dezembro de 2018 com a identificação de 20 pessoas que atuavam no tráfico de drogas e outros crimes, sendo que 17 maiores foram indiciados e lavrados procedimentos contra três adolescentes. A quadrilha tinha como chefe do tráfico M.S.de B e sua esposa S.N.B, que eram os responsáveis pela distribuição de grande porte de droga vendida em Orleans e região. A peça processual teve mais de 1,5 mil páginas de investigação policial.