Pai denuncia que filha de 11 anos, vem sendo vítima de “bullying” na escola Educar em Itapema

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Por José Santana

Itapema: Nesta manhã, 10, recebemos uma denúncia de um Pai de aluna da Escola Educar, ele fez diversos apontamentos sobre o despreparo da Direção, para administrar uma situação de crise em que sua filha e outras crianças vem sendo vitimas de uma campanha de bullying dentro da Escola Educar.

O Pai contou em off para a reportagem que a violência vem se intensificando, conta que, “procurou a direção da escola e não teve respostas e nem providências foram tomadas por parte da Direção da Escola, conta que as ameaças partem de uma página fake no Instagram e é espalhada em grupos dentro escola através de grupos: “ fazendo ofensas para todos os colegas, colocando apelidos, só que além destes apelidos onde as ofensas cada dia que passa vão se intensificando, que o grupo fake está pegando bem pesado, sugerindo que as pessoas se mate, algumas alunos tem sido alvos desse grupo fake, onde eles tem pego pesado, e um dos alvos tem sido a sua filha de 11 anos. “Ela está bem abalada e constrangida, traumatizada, chora e fica isolada dentro do quarto” reclamou!

Conta o Pai que procurou a imprensa somente após a falta de apoio da Direção da Escola, foi até Secretária de Educação para denunciar, na sua ausência, foi recebido por um atendente, que O comunicou que teria encaminhado o caso para o comando da Polícia Militar. Sem solução da Escola, registrou um Boletim de Ocorrência, na Delegacia de Polícia Civil de Itapema, na descrição, os fatos, narra-se detalhes da violência contra sua filha e outros alvos escolhidos pela suposta quadrilha Fake, (Anônimos 702), montada nas redes sociais “Instagram” para espalhar bullying contra colegas, incentivar o ódio e a violência contra alunos dentro da escola Educar em Itapema.

Baseado nos documentos entregues pela Pai a Redação recortamos os prints, quais foram usados para atacar sua filha e outros colegas: “Mano vc é ridícula, se acha nem sabe jogar vôlei direito, seu cabelo é uma palha, seus dentes são todos tortos. Seu rosto é cheio de espinhas e seu pé é gigante e ainda por cima vc é pink me, deveria rever mais tuas amizades pq nem suas amigas gostam de vc”

MENINAS DA 702 QUE EU PEGARIA OU NÃO E O QUANTO EU ACHO BONITA
Amanda: 10/10 – socorro pegaria demais – pegaria muito.
Andryele: 9.5/10 bonita demais e o cabelo azul é lindo pqp. Pegaria sem dó.
Ana Clara: 10/10 linda demais, ainda mais com o cabelo roxo pqp. Pegaria sem dó.
Emanuelle: 8/10 bonitinha, pegaria.
Giulia: 7.5 bonitinha, até que vai, pegaria até.
Manuela Santos: 9.8 linda, pegaria.
Maria Vitória: 9/10 bonita, pegaria.
Mariana: 2.0/10 socorro, ridícula, dente de cavalo.
Valentina: 8/10 linda pegaria.
Laura: 1/10 gorda baleia.

Já em outro print publicado e espalhadas nas redes vizinhas, o fake dispara: “A Lembrei de uma coisa kaka, fala para o “f.d.p” do Erik que ele é um idiota e ninguém gosta dele, ele deveria morrer de uma vez, e fala para o Lucas que ele joga vôlei igual a uma lagartixa, fala para a Mikaela para ela parar ser fofoqueira pq eu sei que foi ela que escreveu para a “mariana da 702 é pick me” lá no banheiro de baixo, fala para maeia vitória que ela é uma “corna”, fala para a Pietra que o mundo não gira em volta dela, a unha dela é horrível o cabelo dela horrível e ela não tem nenhum pigo de educação, fala para a Lura aquela gorda para ela se matar de uma vez”. Os demais recortes com conteúdo violentos e ofensivos a Redação por segurança suprimiu para não violar a legislação (ECA).

Baseando na gravidade do caso, nos aprofundamos, para trazer mais informações e o que os pais e as unidades escolares podem fazer para prevenir e combater este tipo de crime.

Conversamos com uma especialista, em psicologia sobre as consequências do bullying nas vítimas, “Ela explica que antes das redes sociais, poderia haver um constrangimento desagradável na escola e era ali que cessava os ataques”, justifica. “Agora, com as redes sociais o fenômeno é potencializado a uma escala sem precedentes, as ações de bullying são transportadas destes grupos fakes para casa dos pais, comunidade, cidades e ao mundo instantaneamente e é inevitável as consequências”

Ouvimos também, outro especialista do Direito da Criança e do Adolescente; “fez uma breve análise do conteúdo, explicou que não dá para fazer um juízo imediato sobre os perfis dos autores, é necessária uma apuração por parte das autoridades para identificar os responsáveis pela criação, motivação e objetivos deste grupo fake e os autores. É necessária uma rápida atuação das autoridades para cessar o canal via determinação judicial e responsabilizar os autores da página.  “A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação, ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros. A Lei traz um conjunto de medidas a serem adotadas, principalmente para escolas e instituições de ensino como problemas semelhantes. A Lei antibullying oferece todas as ações necessárias e preventivas para o cumprimento da Lei e acompanhamento de todas as propostas indicadas pela Lei 13.185/2015” Dr. Valdir Zanella

Resposta da Direção do Educar: Antes do fechamento desta edição, entramos em contato com o professor Luis, coordenador na Escola Educar, em resposta nos comunicou que teríamos que tratar do assunto com a Direção da Escola. Entramos em contato com a Direção, professora Tânia, que repassou a responsabilidade para a Diretoria de Comunicação. Em contato com o Emerson – diretor de comunicação – o mesmo visualizou o assunto e silenciou! O espaço segue em aberto para a Escola ou para a Gestor em Educação, caso desejar esclarecer a denúncia poderá exercer através do e-mail folhaestado@hotmail.com.

Da redação.

Redação
Redaçãohttps://www.instagram.com/folhadoestadosc/
Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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