Empreiteira prometeu término da obra até o mês de novembro
As obras de construção da Escola Municipal Márcia Cristina de Medeiros, na localidade de Santa Regina, no Centro de Penha, recomeçaram na última quarta-feira, dia 12. A empreiteira responsável realocou os profissionais para conclusão daquela que será a maior unidade de ensino do município – e prometeu concluir os trabalhos até novembro deste ano.
– Essa obra começou em abril de 2022 e deveria ter sido concluída em maio de 2023. Contudo, a ausência de fiscalização e notificações resultou na situação atual: apenas 37% da obra foi concluída até agora. Chamamos os responsáveis e cobramos pelo término, sob risco de rompimento do contrato, além das punições previstas em Lei – afirmou o prefeito Luizinho Américo.
Pelo projeto de engenharia e arquitetura desenvolvido pela Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (AMFRI), a obra contempla uma área total de 2.878,20 metros quadrados, com 16 salas de aulas, laboratório de informática, duas salas exclusivas para aulas de reforço, cozinha, refeitório, um auditório, sala de informática, sanitários adequados conforme as normas de acessibilidade e toda a estrutura para a sua administração.
– Será uma unidade com capacidade para 1.100 alunos e vai suprir a grande demanda que possuímos no sistema educacional municipal. Este ano, por exemplo, precisamos remanejar ao Estado algumas turmas de 5º ano para conseguir atender alunos do 1º e 2º anos, justamente por falta de salas de aula – salienta o prefeito.
A obra foi licitada por um valor de R$ 5.943.735,71, sendo vencedora a ESE Construções. Após três aditivos em valores de R$ 303.420,75 (em 5/12/2023), R$ 303.420,75 (em 11/06/2024) e R$ 578.574,04 (em 16/08/2024), o custo final da obra está estimado em R$ 7.027.465,61. Até o momento, R$ 3.717.955,67 foram pagos. Do montante, R$ 5 milhões provém do Governo do Estado.
– Uma obra que já tinha R$ 5 milhões depositados nos cofres públicos e que simplesmente não avançou por inoperância da gestão passada, que fechou os olhos para questões basilares como a fiscalização, por exemplo. Vamos intensificar essa situação para que em 2026 tenhamos essa unidade em pleno funcionamento – encerra Luizinho.
NOTA DA REDAÇÃO
Essas construções inacabadas atravancam o progresso de uma cidade e de toda uma região, e acabam se tornando nos chamados “elefantes brancos” que todos conhecemos muito bem. A inoperância de administradores que não conseguem exigir ou que fazem vistas grossas para situações como esta, e também de construtoras que atrasam as entregas sabe-se lá sob com qual pretextos, complicam a vida da população, sem falar no desperdício de dinheiro que sempre acaba ocorrendo. Nossa opinião é que faz bem o prefeito Luizinho ao se posicionar firmemente quanto à construção dessa escola, exigindo seu término ainda neste ano. Congratulations! (L. Pimentel).
—————
Por Luíza Vilas Boas
Da Assessoria PMP