sábado, março 22, 2025

PODCAST ESPECIAL COM DANÇARINOS E PROFESSORES DE DANÇAS

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Os estúdios da Folha do Estado se abriram no fim de semana para ouvir e conhecer um pouco mais sobre o trabalho do casal Patrícia Rodrigues e André Osei, proprietários da Next Estúdio, que além das aulas de danças propriamente ditas, também ministram workshops e aulas regulares no Stúdio Liss de Jaraguá do Sul.

Após a apresentação a dupla explanou aos apresentadores Alisson e Kauan seus planos para o ano, locais de apresentações etc.

Patrícia contou que dança desde 2008 quando iniciou em projetos sociais oferecidos pela Fundação de Itajaí, através dos projetos de danças de rua. Também dava aulas gratuitas na igreja onde ficou por muito tempo. Mais adiante participou de grupo competitivo deles no qual ficou por 10 anos antes de conflitar seu trabalho com o que fazia com a Next e com outros grupos. Ela diz que não conseguiu manter todos, mas que conserva um carinho muito grande por eles. Seu professor foi Paulo Gelinski (hoje morando nos EUA), mas que o projeto elaborado por ele foi muito importante para a cidade na época, pois foi através do programa que muitas crianças participavam de aulas gratuitas. Ela conta que à época, com mais ou menos 14/15 anos, ainda cursando o ensino médio, participava juntamente com as crianças desse projeto que achava muito legal.

Patrícia conta que era muito esforçada, que em sua casa sempre cantava e dançava fingindo ser dançarina, e que quando começou a fazer aulas se apaixonou muito pela coisa. Começou a fazer coreografias, dar aulas para crianças, e com isso começou também a gostar de ensinar os alunos a fazer todos os movimentos que ela própria havia aprendido. Sentia prazer em estar na coxia, vendo os alunos se movimentarem, fazer tudo que havia ensinado. Isso a deixava muito nervosa, pois desde cedo gostava de fazer tudo com perfeição. Mas, às vezes a coisa dava uma derrapada, o que aumentava sua preocupação.

Após todas essas investidas como professora, Fernanda acabou assumindo a turma no lugar do professor, e depois foi chamada para trabalhar no Parque Dom Bosco, onde dava aulas de dança no contraturno escolar.

Patrícia Rodrigues, que cursou Pedagogia e fez também o Magistério, disse na entrevista que odiava o esporte, especialmente o handboll, esporte de contato que às vezes se torna muito violento. Tinha medo de se machucar. Haviam lhe dito: já que você gosta tanto de dançar, por que não faz educação física? E ela disse que não suportava participar de nada que pudesse vir a machucá-la para que não pudesse participar daquilo que mais gostava; dar aulas de dança e dançar.

A dançarina revelou que mais ou menos aos 15 anos de idade, os médicos disseram para ela parar o que vinha fazendo, pois aquilo poderia complicar sua saúde, já que ela tinha problemas com as dores. Mas nada disso a fez mudar de idéia. Procurou alguns fisioterapeutas que avaliaram que se ela fizesse os preparos necessários, poderia fazer o que mais gostava. Dançar. Disse que fez os alongamentos programados, se comportou de acordo com a orientação dos terapeutas, e conseguiu seu intento. Afirmou que hoje em dia não sente mais nenhuma dor quando pratica a dança.

André Osei, colega de Patrícia, o que fazia nesse tempo? Foi uma das perguntas dos entrevistadores Kauan e Alisson.

Ele relata que começou a dançar no ano de 2000. Primeiramente com a Andréia (…), depois passou a se apresentar em festivais, o primeiro deles na cidade de Timbó. Foi quando encontrou o grupo de sua professora, com quem ficou até 2006.

O dançarino explica que quando se começa dançar, as atenções estão voltadas quase que exclusivamente para o que o professor está passando, e aí o participante vai sentindo a temperatura, vendo o que mais gosta, até chegar ao ponto certo que melhor se adapta ao seu estilo.

Mas ele também, igual a Patrícia, queria algo além disso. Tendo começado em 2000, lá por 2003 já estava trabalhando no Beto Carrero, onde havia muitas oportunidades. No início participou do ‘África Misteriosa’ (que hoje é o ‘Madagascar’), e foi quando teve a oportunidade de viajar, conhecer novos lugares, ir a programas de televisão. Começou a trabalhar pra valer nesse campo da dança, onde está até os dias atuais.

O dançarino também falou sobre festivais, de um grupo chamado ‘Sprint’, cujo professor direcionava o grupo no Parque Beto Carrero World. Disse que ficou encantado pela dança, que essa emoção tomou seu corpo, sua mente e seu coração de uma maneira tal que se encantou com a possibilidade que estava se apresentando. “Quando a dança chegou pra mim, eu me encontrei totalmente”, afirmou André.

QUEM SÃO PATRÍCIA E ANDRÉ?

PATRÍCIA RODRIGUES – Dançarina desde 2008, sua maior especialidade é Dance Hall cultura Afro Jamaicana da qual ministra aulas na Next Estúdio onde é Sócia, além de workshops e aula regular na Studio Liss em Jaraguá do Sul. Estuda e ministra aulas de diferentes modalidades como: Hip hop, Heels, Jazz Funk, Ballet e Jazz.

ANDRÉ OSEI – Dançarino e Professor a mais de 20 anos, Iniciou o Programa de Danças Urbanas no conservatório Belas Artes de Joinville, Dançou no Beto Carreiro entre outros eventos como dançarino, professor e Coreógrafo. Atualmente é sócio proprietário da Next Estúdio de Dança onde ministra aulas de Danças urbanas com especialidade nos estilos: hip hop, house dance, popping, breaking, afro e dance hall.

NR: Se você gosta deste assunto, poderá entender melhor a entrevista dessa dupla de dançarinos acessando este link: https://www.youtube.com/live/Ws74TELNgpo?si=nxoSawY-iFwRZY_j

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Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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