Mulheres dizem que crimes ocorreram em casa noturna
O caso de duas argentinas que relataram terem sido vítimas de estupro e cárcere privado em uma casa noturna de Bombinhas é alvo de investigação da Polícia Civil. Os agentes aguardam o resultado de perícias e colhem depoimentos para desvendar o que aconteceu.
CONFIRA O QUE SE SABE E O QUE FALTA SABER
- Quando o caso veio à tona?
- O que dizem as argentinas?
- Há um suspeito?
- O que diz o suspeito?
- O suspeito tem antecedentes criminais?
- O suspeito foi preso?
- O que foi apreendido durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão?
- Quais são os próximos passos da investigação?
- Pode ter havido tráfico humano?
- Há mais informações sobre as vítimas?
QUANDO O CASO VEIO À TONA?
O caso passou a ser investigado na segunda-feira (22), depois que as estrangeiras foram encontradas em uma unidade de saúde do município e relataram o caso à Polícia Militar.
O QUE DIZEM AS ARGENTINAS?
Elas relataram que sofreram estupro e cárcere privado em uma casa noturna de Bombinhas. As vítimas alegaram à polícia que trabalharam no local por duas semanas.
HÁ UM SUSPEITO?
Sim. Ele é um homem de 49 anos, dono da casa noturna.
O QUE DIZ O SUSPEITO?
Em depoimento, o suspeito negou as acusações e disse que “nunca manteve as mulheres em cárcere privado e que não praticou qualquer tipo de irregularidade no estabelecimento”, informou a Polícia Civil.
O SUSPEITO TEM ANTECEDENTES CRIMINAIS?
Essa informação não foi divulgada pela polícia.
O SUSPEITO FOI PRESO?
Não. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na quinta-feira (25), a Polícia Civil encontrou uma quantidade de entorpecente. O suspeito assinou um termo circunstanciado por posse de drogas para consumo pessoal.
O QUE FOI APREENDIDO DURANTE CUMPRIMENTO DO MANDADO?
Na quinta, a Polícia Civil apreendeu um celular. Além disso, imagens de câmeras de monitoramento foram recolhidas para análise.
QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS DA INVESTIGAÇÃO?
Os agentes aguardam a perícia no celular e imagens das câmeras de monitoramento. A Polícia Civil também diz que todos os envolvidos que a autoridade policial julgar necessário serão ouvidos no inquérito.
PODE TER HAVIDO TRÁFICO HUMANO?
A Polícia Civil afirmou que não há suspeita de tráfico de pessoas e as vítimas não estão em Programa de Proteção.
HÁ MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS VÍTIMAS?
As mulheres têm 21 e 22 anos. Uma delas irá retornar para a Argentina com apoio da Assistência Social do município de Bombinhas. Já a outra pretende permanecer no estado.
Por Caroline Borges, Joana Caldas, g1 SC