Prefeitura de Palhoça lamenta o falecimento de Peninha

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Gelci Coelho, popularmente conhecido como Peninha, foi um ícone da cultura e da história catarinense

Gelci Coelho, o popular Peninha, era muitos. Dono de uma simpatia ímpar e de uma felicidade em compartilhar o conhecimento acumulado em uma vida inteira de estudos, era formado em história pela Universidade Federal de Santa Catarina e, além de referência em assuntos ligados ao ambiente cultural do estado, especialmente no que diz respeito à colonização açoriana, foi também artista plástico, ator, escritor de livros e produtor cultural.

Nessa quinta-feira (16) os catarinenses e especialmente os palhocenses, já que Peninha escolheu a Enseada de Brito para morar, amanheceram mais tristes com a notícia da sua morte.

Nascido no dia 10 de agosto de 1949 no município de São Pedro de Alcântara, Peninha era considerado um guardião da memória e da cultura de Santa Catarina. “Cresceu e viveu em São José e na Enseada de Brito, em Palhoça. Com formação em História e Museologia, trabalhou desde os 21 anos até a aposentadoria na UFSC. Nesta instituição, atuou em pesquisa, guarda de acervo, exposição, gestão em museologia e se tornou, em 1996, Diretor do Museu, cargo no qual permaneceu até se desvincular da instituição, em 2008. Trabalhou com o artista, folclorista e pesquisador Franklin Joaquim Cascaes por mais de uma década, sendo seu assistente e aprendiz”, destaca a nota de pesar publicada no site da UFSC.

Muito requisitado para entrevistas e pesquisas relacionadas aos temas do estado, Peninha foi um parceiro para Prefeitura de Palhoça em diversas gestões em projetos ligados aos setores de cultura, turismo e educação.

“Peninha era um professor de coração, ou seja, ao longo de sua vida distribuiu uma imensa quantidade de conhecimento. Sempre de bom humor e com um sorriso no rosto, se tornou uma referência para todos aqueles que gostam da história catarinense.  A Prefeitura de Palhoça sente a sua perda e deseja força para os familiares e amigos nesse momento tão delicado” reforça o prefeito interino Amaro Jr.

Além da eterna recordação no coração de todos aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ele, Peninha também deixou parte do seu legado por escrito. Em 2019 lançou o livro “Narrativas Absurdas: verdades contadas por um mentiroso”. A obra é a autobiografia de um catarinense que para sempre será lembrado.

 

Crédito das imagens: Reprodução/Internet

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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