QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UMA REFORMA TRIBUTÁRIA

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O Brasil já perdeu o ‘time’ para realizar uma Reforma Tributária de excelência

Uma reforma tributária tem como objetivo principal alterar e modernizar o sistema de arrecadação de impostos de um país para torná-lo mais eficiente, justo e adequado às necessidades econômicas e sociais. Seus objetivos e impactos incluem muitos objetivos:

  1. Simplificação do sistema tributário: Reduzir a complexidade das leis e obrigações fiscais, facilitando o cumprimento por empresas e cidadãos.
  2. Justiça fiscal: Garantir que os impostos sejam distribuídos de maneira mais equitativa, cobrando mais de quem tem maior capacidade contributiva.
  3. Redução da carga tributária sobre setores produtivos: Estimular o crescimento econômico e a geração de empregos ao diminuir os encargos sobre empresas e trabalhadores.
  4. Aumento da arrecadação eficiente: Reduzir a evasão fiscal e melhorar a gestão da arrecadação sem aumentar a carga tributária.
  5. Eliminação de distorções: Corrigir desigualdades regionais ou setoriais, criando um ambiente mais competitivo e harmonizado.

VANTAGENS DE UMA REFORMA TRIBUTÁRIA

  1. Maior eficiência econômica: Um sistema tributário mais simples e transparente reduz custos de conformidade e incentiva investimentos.
  2. Justiça social: A progressividade no sistema pode beneficiar as classes de menor renda.
  3. Redução da informalidade: Regras claras e menos burocráticas incentivam a formalização de empresas e trabalhadores.
  4. Atração de investimentos: Um sistema mais previsível e justo torna o país mais atrativo para investidores nacionais e estrangeiros.
  5. Descentralização ou redistribuição de recursos: que poderia beneficiar Estados e Municípios, com uma divisão mais equilibrada das receitas.

DESVANTAGENS E DESAFIOS DE UMA REFORMA TRIBUTÁRIA

  1. Resistência política e social: Mudanças podem enfrentar oposição de setores que se sentem prejudicados ou de grupos com privilégios fiscais.
  2. Impactos no curto prazo: Algumas reformas podem aumentar custos para setores produtivos ou consumidores até que os efeitos positivos sejam percebidos.
  3. Custos de transição: Empresas e órgãos governamentais precisam se adaptar a novas regras, o que pode ser oneroso.
  4. Risco de aumento da carga tributária: Sem controle adequado, a reforma pode resultar em maior peso tributário para a população.
  5. Desafios na implementação: Alterações no sistema tributário exigem grande coordenação entre diferentes níveis de governo e setores econômicos.

Uma reforma bem planejada deve equilibrar os interesses de diversas partes, assegurando avanços econômicos e sociais sem prejudicar grupos vulneráveis ou comprometer a arrecadação pública.

Finalmente, para a realização de uma Reforma Tributária que abranja todos os setores da sociedade, especificamente no Brasil, é sempre muito difícil devido à nossa situação política, que congrega políticos de todas as matizes, de todos os credos, de todos os interesses. Para realização de uma reforma tributária de excelência, seria preciso que nossa classe política (polivalente) deixasse seus interesses de lado e pensasse pelo menos por algum tempo no nosso país. No entanto, isto vem se tornando ano a ano mais difícil de acontecer, pelos interesses pessoais e pelas ideologias controversas de nossos congressistas. Infelizmente!

NOTA DA REDAÇÃO

No entanto o que vimos à noite passada no Senado foi uma “reforma aprovada” baseada apenas em interesses pessoais ou de grupos, sem pensar no País como um todo. Um exemplo: “tiraram as armas do pacote de itens que pagarão mais impostos”. Isso é coisa de quem pensa no Brasil? Ou é puro interesse pessoal, ou estão atendendo lobistas?

Opinião da Folha do Estado

 

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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