Rede municipal se adapta ao ensino híbrido

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Alunos e professores da rede municipal de ensino estão se adaptando ao ensino híbrido, ora presencial, ora remoto. “Iniciamos as aulas presenciais no dia 9 para o ensino fundamental II, de forma escalonada, e nessa semana iniciamos com a educação infantil, de acordo com as normas do Plano de Contingenciamento e atendo às normas de biossegurança”, disse a diretora da Secretaria de Educação, Márcia Wurzius.

Por conta da Pandemia causada pela Covid-19 os 23 mil alunos, de 84 unidades educacionais, permanecerampraticamente um anofora da escola, com trabalhos à distância e aulas “on line”. Para o retorno presencial às instituições, muitas normas novas precisaram ser implantadas. Já no portão percebem-se diferenças, pois há demarcações de distanciamento, um dispenser de álcool com aferidor de temperatura o qual todos precisam passar e não apresentar temperatura alterada para ter acesso à escola.

A área de convivência que antes era o ponto de encontro agora está toda demarcada para lembrar que não se pode chegar perto, há nas instituições muitos cartazes alertando sobre questões básicas como: a utilização correta de máscaras, o distanciamento de 1,5 metro, o não compartilhamento de objetos pessoais, higiene das mãos, etc.

Para Amanda Fagundes, 14 anos, “nos dias de hoje vir para escola é muito bom, mas, ao mesmo tempo em que nos vemos e nos reencontramos, não estamos tão próximos como gostaríamos. De qualquer maneira certamente será mais fácil tirar as dúvidas, mas, usar máscara o tempo todo é muito angustiante,” relata a Estudante do 9º ano do Ensino Fundamental, da Escola Básica Municipal Jacob Ghisi.

Já a estudante Kamili Mengasso, nove anos, está muito feliz por reencontrar os colegas, agora no quarto ano da Escola Básica Municipal Sede Figueira.

“Eu gostei muito de ir na escola. Eu estou me desenvolvendo bastante com a profe e com as atividades. Eu gostei muito de voltar as aulas”, disse Kamili.

Outra aluna da mesma escola, Vitória Ferla Giuriati, do nono ano, também prefere o ensino presencial.

“Voltar o presencial é muito bom pois a gente pode tirar as dúvidas ao vivo com o professor e interagir com os colegas, mesmo de máscara e à distância. Pelo “meet” a gente aprende mas às vezes tem que pesquisar ou olhar no caderno para tirar uma dúvida. Estou feliz por voltar, seguindo todas as restrições. A gente vai se acostumando até voltar 100% ao normal”, disse Vitória.

A primeira semana de ensino a partir da abordagem híbrida foi de adaptação e familiarização a todos os professores e estudantes que a partir deste primeiro momento presencial puderam vivenciar na prática a nova rotina que deverão ter nos dias que frequentarem a escola.A partir desta segunda-feira, 15, os estudantes que optaram pelo ensino híbrido já têm definido seu subgrupo A ou B para que possam frequentar uma semana de aula presencial e a outra de forma remota a partir das plataformas que já estão familiarizados. Já os estudantes que fizeram a opção para permanecer apenas com ensino remoto, seguem as aulas como vinham realizando e ainda há os que não têm acesso à internet, neste caso, um responsável, de acordo com o agendamento de cada espaço, deverá dirigir-se à Instituição de Ensino para retirar as atividades impressase orientações, que deverão seguir para garantir a aprendizagem.

Para a professora de História, Evelise de Oliveira, “estamos vivendo uma nova forma de adaptação, estamos todos abertos a esta realidade e tenho certeza que, gradualmente, todos nos readaptaremos a este novo momento em nossas vidas”.

De acordo com a Secretária de Educação, Astrit Tozzo,a rede municipal de ensino trabalha no sentido de alinhar o conteúdo curricular com o sócio emocionaluma vez que estudos comprovam que tanto para aprenderquanto para ensinar o ser humanoestar motivado e desenvolver a autonomia.

“Já é possível perceber o engajamento da maioria dos nossos estudantes acessando as plataformas online, mas é necessário reforçar ainda mais as estratégias de ensino/aprendizagem remoto a fim de alcançarmos o maior número possível. Vivemos um momento novo na história mundial e os professores e toda comunidade escolar precisou passar por um período de adaptaçãopara esta nova realidade.”

A secretária avaliou que a adaptação está sendo positiva. No entanto tem alguns alunos que ainda não tiveram o contato para a escola. Ela ressaltou que mesmo os pais que optarem por não levar o filho para a escola, devem fazer o contato para encaminhar o acesso aos conteúdos, de forma remota.

Redação
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