
Desde Domingo, 17/01, uma mancha que aparentava ser despejo de resíduos de esgotos, caminhava para um cenário de horrores, acusações de todos os lados, ninguém queria assumir a responsabilidade. Já o debate sobre o papel das instituições em Itapema e Porto Belo foram colocadas em xeque, sobre os olhares e o julgamento pesado da sociedade, a exemplo do comentário da vereadora Nilza Simas, que teria dito em sua página de facebook que teria que demitir a Conasa de Itapema (a grosso modo expulsar). Todos os cuidados na hora de formar a opinião são necessários para evitar julgamentos precipitados!!
Devido a repercussão o Ministério Público Federal e Estadual abriram procedimentos para investigar, a Fatma notificou a Conasa de Itapema para explicar mancha, o prefeito de Itapema, fez um sobrevoou na área para diagnosticar dimensão dos estragos, alegou tomar as medidas cabíveis, determinando ao órgão da FAACI providências.
Empresários da CDL desmotivados pela queda na captação de alugueis ameaçou processar a todos os órgãos responsáveis e buscar indenização para os prejuízos aos imobiliários, enfim, um tumulto geral, e teve também os oportunistas que aproveitaram do cenário para destilar o veneno aos seus rivais…
Entre o disque e me disque sofremos aqui no Folha pesadas criticas por defender a coerências e uma investigação mais séria para identificar o causador da mancha no Rio… Agora saiu o resultado preliminar, isso mostra que poucos lideres em Itapema estão preparados para responder situações de urgência e emergência… Pois bem, saiu mais uma análise realizada pela Fundação do Meio ambiente (Fatma), em parceria com a Univali, segundo o relatório aponta para um número elevado de microalgas na foz do Rio Perequê, entre Porto Belo e Itapema.
O resultado preliminar saiu na noite de quarta-feira e concluiu que as microalgas são uma das causas do aparecimento da mancha escura no rio. A Fundação em seu relatório destaca que as microalgas podem ter se proliferado no local pelas condições climáticas favoráveis e pela presença de matéria orgânica na água, vinda do mangue e do efluente sanitário que é despejado O ácido húmico dos mangues também pode ter deixado a água translúcida e mais escura, bem como os efluentes sanitários. As condições climáticas também influencia e podem ter dado um contraste maior entre a água do rio e do mar.
De acordo com a Fatma, a princípio as microalgas não seriam tóxicas e nem causariam mal aos banhistas. No entanto, a foz do Perequê é um ponto considerado impróprio para banho há anos. O relatório final da análise feita na quarta-feira deve ser entregue entre quinta e sexta. A Univali continuará investigando outras possíveis causas.
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