Dizem por aí que todos os dias são dias para homenagear as mães. Dizem… Entretanto, vale uma pergunta: valorizam-se as mães do jeitinho que realmente elas desejam ser valorizadas? É uma perguntinha difícil de ser respondida. Não é mesmo? Na verdade só por saber que ela existe, no mínimo, no mínimo mesmo ela deve ser lembrada, beijada, acarinhada, todos os dias. Ela briga, ralha, como diziam as avós, dá lição de moral, recomenda, faz e desfaz os nossos sonhos, porque, às vezes, sonhamos de maneira errada. Ela diz não e diz sim e por vezes também, mesmo que diga não, procuramos convencê-la, pois é o sim a resposta que desejamos. Ouve-se falar por aí que a comidinha da mamãe é a mais gostosa. Mesmo que essa comidinha seja simples, muito simples. Acredita-se que não se precisa ver televisão para ouvir e ver aquela propaganda que diz que com aquele produto a comida seria feita com mais amor. Que nada… Não precisa mesmo. Mesmo que seja um feijãozinho com arroz bem soltinho e um ovinho frito por cima, é muito gostoso. Lá em casa, a avó dizia que quando se tem fome lambe-se até sabão. Será mesmo? Acho que não. Essa frase foi feita pelas sogras que não gostavam da comidinha das noras. Dizem por aqui que a mãe gosta de ganhar presentes. É verdade, quem não gosta. Mas dizem também, que o presente que ela mais gosta é dos eletrodomésticos. Será verdade? Ouve-se por aí que a mãe mais moderna não gosta não. Gosta de uma linda viagem, de uma bolsa nova ou de um perfume gostoso.
Deve-se acreditar que as mães gostam mesmo de ganhar aqueles aparelhos que fazem com que os olhos brilhem quando aparece na telinha da TV, nos espaços entre as novelas. Uma máquina de lavar nova, um fogão novo. Fogão? Fogão sim, as mãos da mamãe são boas para fazer uma comida gostosa, mais precisa de um fogão que renda o serviço. Quem não conhece as roupas da mãe? Será que a família percebe quando ela se veste como se fosse a uma festa, mesmo que não tenha festa alguma? Acho que percebe sim, e chega a dizer “puxa a mãe vai a alguma festa”? Ela de um jeito simples, meio que arrumando ou esticando a blusa diz: “claro que não! Precisa ter festa para eu me vestir assim”? Na verdade elas ficam bonitas mesmo acordando descabeladas, meio sonolentas. Correm para a cozinha para fazer o café da manhã para não deixar ninguém da casa ir trabalhar sem, mesmo que seja com o pão adormecido. Bem, são tantas coisas a falar sobre as mães! O seu jeito, a sua fala, às vezes, faladeira, outras vezes sorridente, cheia de perguntas e respostas, gosta de surpresa, as boas, fica nervosa constantemente, preocupa-se com os filhos, porque são esses, pensa ela, que lhe garantirão a velhice. Dizem os costumes que os mais novos cuidam dos mais velhos. Hoje, nesses dias tão agitados, complexos, pois é assim que os transformamos, procura-se evitar trabalho. Diz alguém: Velho dá trabalho. Acredita-se que o ser humano com mais idade, fica impossibilitado de realizar muitas coisas, coisas essas que fazia com muita facilidade. Entretanto, se puxarmos pela memória, quando nascemos passamos pelas mesmas impossibilidades e da maneira que fomos crescendo ficamos independentes e quando se acredita que se é independente fazemos besteiras.
Quem é ela? É a minha mãe. Essa expressão “é a minha mãe”, deve ser dito com orgulho, mesmo que a mãe seja muito, mais muito simples. Puxa! Ela é a minha mãe querida, ela me deu a vida e me alimentou quando tive fome, deu-me banho, puxou a minha orelha, beijou-me, arrumou-me, deu-me força para vencer, empurrou-me para a rua quando não desejei ir à escola, acordou-me quando eu tinha sono e passou a minha roupa quando eu queria ficar bonito. Essa é a minha mãe, ora… Ela é a minha vida, meu mundo, meu tudo. Bem… Acredito que é assim que se deve pensar. Mãe, hoje é o teu dia e todo mundo comemora. Na verdade, na verdade mesmo, todos os dias são dia das mães. Esta é uma homenagem da Secretaria Municipal de Educação de São José a todas as mães deste mundão tão lindo. A vida é linda, não é?
Secretaria Municipal de Educação de São José. Setor de Comunicação & Projetos Educacionais.
