BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

SEMANA: O QUE VAI PELO BRASIL

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CAMPOS NETO MANTÉM BOICOTE
Presidente do Banco Central insiste em uma política lesiva à economia popular e ao desenvolvimento do país. Em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, na segunda-feira (13), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que não vai alterar a meta de inflação para o próximo biênio, o que sinaliza a manutenção da taxa de juros altíssima, em 13,75% ao ano – uma taxa real de 8% acima da inflação.

APRIMORAMENTO

Disse que existem, obviamente, aprimoramentos a se fazer, e que estão estudando desde 2017 com um grupo de diretores, como poderíamos aprimorar o sistema de metas. Ainda não há uma proposta. Existem mais de uma. Mas, em nenhum momento entendemos que o movimento de aprimoramento do sistema de metas seja um movimento que vise ganhar flexibilidade ou atuar de uma forma diferente”.

INSISTÊNCIA

Ele negou que, em conversa com o presidente Lula, tenha se mostrado favorável a flexibilizar o sistema de metas. “Se mudar a meta, vai ter o efeito contrário. O mercado vai pedir um prêmio de risco maior ainda. O que vai acontecer é o efeito contrário. Em vez de ganhar flexibilidade, vai acabar perdendo flexibilidade. Não existe ganho de credibilidade aumentando a meta”, opinou.

RODA VIVA EVITA PERGUNTAS DIFÍCEIS

O economista André Roncaglia afirmou que o programa Roda Viva, da TV Cultura, não fez perguntas duras ao presidente do Banco Central. Nas redes sociais ele afirmou que Campos Neto não foi questionado sobre suas relações com André Esteves, dono do BTG Pactual e sobre os recursos que mantém em paraísos fiscais. Ele disse ainda que Campos Neto sinalizou muito nervosismo na entrevista.

UM DOS PAIS DO PLANO REAL

O economista André Lara Resende, um dos pais do Plano Real, que hoje integra o núcleo de estudos estratégicos do BNDES, fez uma crítica sutil ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e também à ministra do Planejamento, Simone Tebet. Segundo ele, o estilo conciliador de ambos expôs o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele montou um ministério conciliador que não estava enfrentando a arrogância do Banco Central e foi obrigado a entrar em campo”, diz Resende, ao Valor. Lara Resende citou diretamente Haddad e Tebet. “Haddad não precisa concordar comigo. O ministro é ele. Tem opiniões divergentes dentro do governo”, afirmou. “Simone disse que o déficit é insustentável e que o país deve evitar gasto desnecessário. Se alguém propôs gasto desnecessário não deveria ser ministro”, pontuou Lara Resende.

VOLTAMOS SEM ÓDIO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na segunda-feira (13) da solenidade de aniversário de 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. Emocionado, o presidente fez um discurso de aproximadamente 25 minutos e chorou ao relembrar os primeiros momentos de construção do partido e consolidação da vida pública. “Um partido político apenas não disputa a eleição. Um partido político não disputa o poder. Nós temos que ensinar coisas diferentes para a sociedade e sobretudo aprender com ela, ter paciência na discordância, ter paciência quando a gente não é entendido, ter paciência quando as pessoas estão cobrando da gente, porque senão a gente não constrói esse partido que está com 43 anos de idade”, destacou.
Fundado em 10 de fevereiro de 1980, o PT é o maior partido de esquerda da América Latina, com mais de 1,6 milhão de filiados. No terceiro mandato como presidente da República, Lula disse que o partido voltou ao poder para governar sem ódio.

RETOMADA DE OBRAS

O governo federal vai investir em uma agenda de retomada de programas nas próximas semanas, com a previsão de viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para relançar iniciativas e retomar ações deixadas de lado pelo governo anterior. O cronograma foi apresentado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, na reunião do diretório nacional do PT, na manhã de segunda-feira. A sequência de ações começou na semana passada, com o lançamento do mutirão de cirurgias pelo Sistema Único de Saúde, no Rio de Janeiro, continuou nesta segunda, com a retomada do programa pró-catador, de formação e inclusão para catadores de materiais recicláveis. E segue na Bahia com o relançamento do Minha Casa, Minha Vida.

VOLTAR AO MUNDO É UM BOM NEGÓCIO

“A decisão do governo Biden de engajar-se nos esforços internacionais em torno do Fundo Amazônia representa um gesto político de grande significado e também um reconhecimento ao governo Lula pelo combate à criminalidade ambiental desde o primeiro dia da sua gestão. Esses esforços revelaram a todos uma tragédia anunciada, a dos ianomâmis, fruto da ganância e da crueldade humanas, acobertadas pela omissão governamental”, escreveu o chanceler.

VIAGENS VÃO CONTINUAR

O chanceler Mauro Vieira disse que as cifras e o nível dos contatos mantidos por Lula nos primeiros dias de governo falam por si. Lembra que nos primeiros 40 dias até a viagem a Washington, o presidente Lula participou de 16 encontros presenciais com chefes de Estado e de governo, a que se somam dirigentes da União Europeia e de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), e ainda de outros seis contatos telefônicos com presidentes ou primeiros-ministros. Ao fazer um balanço dos primeiros passos de sua gestão à frente do Itamaraty no governo Lula, o chanceler cita que além de acompanhar esses contatos, manteve outros 22 encontros bilaterais e 14 telefonemas com ministros e dirigentes de organismos internacionais. Recebeu, ainda, em visitas oficiais, chanceleres de Japão, Grécia e França, assinala o chanceler Mauro Vieira.

RECONSTRUÇÃO

Mauro Vieira considera que está entregando resultados: “reconstruir pontes, a começar pelos países vizinhos e pelos demais países latino-americanos, já a partir da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em janeiro, além do continente africano e dos grandes polos de poder mundial, como os EUA, a China e a União Europeia. O relançamento dessas parcerias estratégicas requer forte apoio da diplomacia presidencial e conta com a qualidade dos quadros do Itamaraty, que receberam a missão com renovado entusiasmo”.

Da Redação.

 

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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