Todo homem e toda a mulher deveria estudar a vida do Mestre, sem apegos em religiões, denominações, política e dogmas, quando você faz essa busca para elevar a sua espiritualidade, sem nada esperar fazendo apenas para receber e expandir a consciência lógica terá uma experiência única, individual e suprahumana.
Quando você busca essa divindade interna que mora dentro da cidadela da vossa mente, algo estupendo lhe sobrevém e lhe convencem da verdade e eleva-o a um grau tão fora da “curva” que não há palavras no entendimento da inteligência capaz de traduzir a satisfação de dialogar e ouvir este Ser glorioso que diz no seu subconsciente “Eu estou convosco e nada poderá separar-nos do amor do Pai Celestial”.
Nesta viagem mental que fazemos quando meditamos nas coisas celestes é muito comum ouvir uma vez que descreve a personalidade do Ser que habita na nossa mente e descreve que a bondade infalível de Jesus tocava os corações dos homens, mas a sua inflexível força de caráter maravilhava os seus seguidores. Era verdadeiramente sincero; nada havia de hipócrita nele. Não tinha afetação; era sempre autenticamente reanimador. Nunca condescendia em pretensões, e jamais recorria à trapaça. Viveu a verdade, do mesmo modo que a ensinou. Ele foi à verdade. Foi forçado a proclamar a verdade salvadora à sua geração, ainda que tanta sinceridade haja algumas vezes causado dor. Ele foi inquestionavelmente leal a toda verdade.
“Essa declaração acima torce o intelecto do egoísta e lhe fazem por um instante olharem para lado e ver que o outro é a sua semelhança e que ambas as semelhanças são irmãos, personalidades distintas, única e universal com potenciais de sobrevivência eterna”
Quando você adentra a história, os livros canônicos e apócrifos e todas as teorias relacionadas, poucas são as que depõem contra a personalidade mansa e ordeira de Jesus, e quando, você em seu silêncio, ouve a voz do Espírito Monitor, ele torna a aclarar que Ele foi o criador de tudo, que Jesus era anti-matéria no espaço tempo. O Mestre, porém, era tão razoável, tão acessível. Era tão prático em todas as suas ministrações e, ao mesmo tempo, todos os seus planos eram caracterizados por um senso comum tão santificado. Era tão liberto de qualquer tendência à extravagância, à irregularidade e excentricidade. Nunca era caprichoso, esquisito ou histérico. Em todos os seus ensinamentos e em tudo o que fazia, havia uma discriminação depurada, ligada a um senso extraordinário do que é apropriado.
Mesmos tendo todo este poder, que bastava um gesto, poderia usar, ele negou a si mesmo, recusou o uso dos privilégios, do poder, mesmo frente à ignorância animalesca rasa dos seus algozes ao submetê-lo a um julgamento parcial e injusto e entregue aos soldados animais e cruéis amantes da tortura extrema e por sentir orgasmo mental ao ver o corpo de seu subjugado ser destroçado por toda espécie de ferramentas de tortura. Assim mesmo este homem-deus olhou com amor para seus assassinos e bradou pai perdoa-os por que eles não sabem o que fazem!
Jesus era muito amplo de visão. Ele exortava os seus seguidores a pregar o evangelho a todos os povos. Não tinha nenhuma estreiteza de mente. O seu coração compassivo abraçava toda a humanidade, e mesmo um universo. Sempre a sua exortação era: “Quem quiser vir, que venha”.
Para resumir, Jesus foi psicólogo, humanista, professor, médico, cientista, interprete da lei, tão logo, em uma das suas falas marcantes, revogou toda a lei e refez tudo novo, fundado na liberdade de escolha, fraternidade dos homens e no reconhecimento da soberania de Deus sobre toda a matéria física, matéria inteligente e espiritual eterna.
José Santana
