PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DESTACA HARMONIA NA RELAÇÃO ENTRE PODERES

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (17), que a relação entre os poderes é harmônica e, ao mesmo tempo, agitada no Brasil. Segundo Alckmin, esse cenário decorre do ambiente de diálogo, uma característica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

SITUAÇÃO DA ETE/BC É CRÍTICA, SEGUNDO VEREADORES

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Reportagem publicada pelo jornal Página 3 relata que as informações recebidas pelos vereadores de Balneário Camboriú reforçam o que já se sabia em relação à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade.

Na foto, Wagner e Nelson (IMA) e os vereadores Gotardo, Meirinho e Juliana (Gabinete André Meirinho)

A reportagem informa que os vereadores André Meirinho, Lucas Gotardo e Juliana Pavan foram, no último dia 3 de março, ao Instituto do Meio Ambiente de SC (IMA-SC) para buscar novas informações sobre a situação da Estação de Tratamento de Esgoto de Balneário Camboriú, localizada no Bairro Nova Esperança, que segundo denúncias vem apresentando inúmeros problemas para os moradores daquela região da cidade, exalando mau cheiro e possibilidades de vazamento.
Os parlamentares da cidade balnear defendem a abertura de uma CPI para investigar a questão, que foi também tema de reunião entre o prefeito Fabrício Oliveira e entidades na semana passada. A vereadora Juliana Pavan disse que eles decidiram ir até o IMA porque pedem a ida do engenheiro ambiental do órgão, Wagner Cleyton Fonseca, à Câmara, o que até agora não foi aprovado. Juliana descreveu ao P-3 que praticamente não obtiveram sucesso, e que saíram da reunião mais preocupados do que quando entraram. Mas garantiu que mais que nunca seguem defendendo a abertura de uma CPI – que foi protocolada pelo vereador André Meirinho, mas que necessita de sete assinaturas para começar a tramitar. Até o momento apenas cinco vereadores assinaram.
“Há inúmeras informações que recebemos, reforçando o que sabíamos, de que realmente é algo grave. ‘Catastrófica’ foi a palavra que o Wagner utilizou para definir a situação na qual a ETE se encontra hoje. Na visão deles, de acordo com o jornal de BC, isso acontece pela má gestão, porque a partir de janeiro de 2020 se tornou algo que nunca viram, foram várias autuações, multas que chegam a quase R$ 4 milhões e sobre tudo isso a Prefeitura foi alertada, mas ainda assim não conduziram a obra conforme apresentaram em projeto”, confirmou a vereadora.

Difícil conseguir resolver tão rápido

A vereadora salientou, ainda, que Wagner e o coordenador regional do IMA, Nelson Oliveira, acham que se nada for feito a situação tende a piorar, e que depende de um esforço ‘sobre-humano’ para conseguir deixar tudo 100% para a próxima temporada. “Eles nos alertaram que será difícil conseguir resolver tão rápido, e que tudo isso está acontecendo por irresponsabilidade e má gestão, e por não terem feito o serviço como deveriam. Vamos eu, o Meirinho e o Gotardo solicitar ao presidente da Câmara, David Fernandes ‘Labarrica’, que permita a ida do Wagner ao Legislativo, pois queremos agilizar isso para a próxima semana, porque a presença dele é de suma importância para a sociedade entender o que está acontecendo. Vale lembrar que a condição da ETE contribui para deixar a praia sem balneabilidade. Camboriú sem tratamento de esgoto (lá tudo vai para o rio) também contribui, mas a situação da ETE e a maneira como está sendo conduzida hoje é o que contribui muito mais. Se a Emasa não fizer tudo que for recomendado pelo IMA, no saneamento de Balneário Camboriú, em 2024 a balneabilidade da praia ainda estará comprometida, foi o que disse o Wagner”, destacou a parlamentar.

SEGUIREMOS NA LUTA ATÉ O FIM

Por seu lado, André Meirinho disse que está muito claro para o IMA que até 2019 estava tudo bem na ETE, com eficiência boa no tratamento de esgoto, mas que a partir de janeiro de 2020 tudo começou a ‘desandar’. “Não só na situação da ETE, mas em vários momentos a Prefeitura aprovava no IMA uma obra e executava outra coisa. Hoje, estamos com ineficiência no tratamento de esgoto. Às vezes sai da ETE muito pior do que entrou, realmente é um caos e o entendimento é de que não vamos conseguir resolver tão logo. Para a próxima temporada será quase impossível. O Wagner salientou que não é só questão ambiental, é também uma questão de saúde pública”.
Meirinho informou também que tudo isso, no seu entender, justifica a abertura da CPI, já que a cada dia chegam novas informações que mostram que a situação está caótica. “Queremos nos aprofundar com a CPI, fazer as oitivas e ouvir as explicações. Se não conseguirmos as assinaturas necessárias, vamos continuar aprofundando investigações por conta própria, porque o negócio está realmente um caos. Queremos levar o Wagner para a Câmara porque a sociedade precisa entender o que está acontecendo e temos que parar de prejudicar a cidade”, enfatizou.

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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