SOCIEDADE MÉDICA DEVE LEVAR A SÉRIO OS SURTOS PSICÓTICOS COGNITIVOS PÓS-ELEIÇÕES  

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Sempre é tempo de Peste, disse o contemporâneo Shakespeare – vendo alguns homens aos berros no desmonte de um assentamento em Belo Horizonte/MG pelas autoridades da PM e Guarda Civil, passamos horas tentando entender as reações daquelas pessoas, ou seja, ativistas políticos pautados em um propósito e ao ver o desalojamento do intento entraram em profundo desespero em uma escalada que merece atenção profissional das autoridades médicas e de especialistas em psicanálise.

Ao fazer esta análise procurei faze-lo com fundamento no princípio da imparcialidade, fiz uma pesquisa, ouvi vários profissionais como autoridades no assunto em pauta para evitar acometer qualquer apontamento, distorção ou julgamento. Uma vez que o tema “despersonalização/desrealização” vem sendo debatido por todos os setores da sociedade.

Temos visto alguns especialistas falar sobre a “realidade paralela” até se leu-se alguns trechos e artigos citando o tema, mas forma ações isoladas sobre as suspeitas de que estamos vivendo um surto coletivo, quem vem se desdobrando e que neste fatídico  domingo, estourou o efeito em cadeia, fechou os ângulos de visão e culminaram nas ações deliberadas sem, controle, organização, objetivo e metas, causaram prejuízos a imagem da nação, do movimento com as ações direta de depredação e destruição das sedes dos poderes da república em Brasília.

As reações dos ativistas frente as câmeras é de uma profunda dor, de perda ou de um anúncio de uma ação em cadeia descomunal que depende de uma análise antropológica na linha tênue do tempo para relativar as causas com ultra profissionais da mais alta patente do estudo social, médica e da psicologia moderna, que creio que Freud seria aluno residente para trazer  luz ao episódio, esclarecimentos sobre tais manifestações ora registradas em várias partes do país e neste fim de semana em um acampamento de BH/MG.

Numa breve e rasa pesquisa, tecer alguns pensamentos, não uma análise clínica, longe desta intenção, porém, um conjunto de avaliações que reservar-nos fazer em atenção aos que deduzem ser um surto psicótico de alta frequência, como dizem os especialistas em inteligência do comportamento humano, que a “pessoa” pode entrar em tais surtos psicóticos cognitivos severos.

Baseado nesta tese, busco fazer analogia baseado no Covid-19, como cenário para ilustrar os estágios evolutivos de uma patologia, vejamos que os dissociados da razão quando governam os surtos tende ternar-se endemias em pandemias e pandemias em epidemias.

A culpa da disseminação não está na viralidade letal das bactérias ou dos vírus e sim na ausência de políticas de competências e por omissão preventiva de prover meios para higienização, medicação e tratamento para impedir a disseminação de uma Peste.

Neste momento trágico da política pós contemporâneo, estamos vivenciando um surto que está além de uma endemia psicossocial , comportamentos dissociados que vem se espalhando aos poucos, uma quantidade de pessoas fogem por completo da razão, perdendo parte ou tudo das funções neurais cognitivas, linha tênue que separa dentro da mente os raciocínios lógicos dos ilógicos traduzindo em uma profunda e quase irreversível (confusão mental), e esses acometidos passam a viver numa bolha, ou seja, em uma realidade paralela em que suas convicções ideológicas são únicas e incontestáveis do ponto de vista filosófico do diálogo ecumênico, democrático e republicano.  Desta feita, podemos relativar o conceito e aproveitar o dito pelo psicanalista Freud “As pessoas poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes, obtendo assim “insight”. O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente”.

As análises e os estudos assimétricos mostram que cerca de 50% da população geral tiveram ao menos uma experiência transitória de despersonalização ou desrealização no curso de suas vidas. Mas somente cerca de 2% das pessoas têm os critérios da despersonalização/desrealização: “elas sentem-se como se estivessem em um sonho fora do corpo físico ou névoa ou como se um véu ou parede de vidro os separassem de seus ambientes, vivem na maioria do tempo em regiões paralelas ao cotidiano real”

Veja que ao consultar um psicólogo sobre a linha de pensamento da análise e este corroborou e acrescentou,  “atentando-me para esse fato em particular, o de (BH) que foi um caso de desespero do “grupo social” ali formado, o sentimento de desamparo, do referencial identitário das pessoas pelas suas perdas. Essa é uma situação que pode colaborar sim para uma sensação de despersonalização, o luto pela separação dos seus objetos “de amor” que se torna insuportável.  Caberia uma análise do inconsciente coletivo conforme Carl Jung, onde o inconsciente é herdado, ou seja, o indivíduo herda uma predisposição para reagir ao mundo, por exemplo: medo de cobras – o sujeito pode nunca ter visto uma, nem saber o que ela faz, mas só de saber que é “cobra” causa receio. Nesse caso, fazendo uma analogia, esse grupo já está inserido num contexto onde temos que psicanaliticamente refletir sua amplitude, fatores, fenômenos, estudar o que para eles é o significado de certo, consequência, entre outros, a fim de auxiliar nas necessidades biopsicossociais. Isso não exclui o fato das coerções, manipulações, cooperou” Fernanda Assis _ Psicóloga

Numa análise simplória dos últimos episódios, de que o ser humano é um animal racional, único a ter o dom da fala, inteligência e poder de comunicar-se com os demais, quando tachamos um ato de irracional, é quando, o humano perde por completo a racionalidade da intenção premeditada do ato,  tornando-se um animal irracional, desprovido do raciocínio lógico, ou seja, perdeu por completo o senso de humanismo e de recobrar o bastão que guia a vontade de fazer algo certo, lógica complexa que organizada e planeja o ficheiro das ideias dentro do tempo real e no espaço linear da ação, reações e consequências.

Podemos tratar o assunto de BH e os recentes ataques as sedes do poderes em Brasília, com cuidados, sobretudo, perceber que essas pessoas foram de alguma forma cooptadas e severamente induzidas ao erro a ponto de colocar-se aos extremos da razão, por consequência e deliberadamente sua vida e a vida dos seus semelhantes em risco.  Em suma, resta-nos a reflexão do dito secular “Sempre é tempo de peste, quando os loucos guiam os cegos” William Shakespeare

José Santana – jornalista (DRT3982/SC) e graduando em Gestão Pública/Uninter
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Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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