ARTIGO: A EVOLUÇÃO DOS REGIMES DE GOVERNO E O FUTURO DA HUMANIDADE

Estamos testemunhando a maior transição política da história moderna. Não se trata mais de capitalismo vs socialismo – é consciência vs colapso

Olá, criaturas divinas, convido vocês a uma excelente reflexão. “Preparemo-nos, pois a transição já começou”.

O sistema mundial de governo como o conhecemos, está passando por uma transição profunda e irreversível. Estamos diante do surgimento de uma nova ordem global, marcada por uma dinâmica de cooperação entre as nações que vai muito além dos modelos tradicionais de governo. Vejo que essa transformação será tão abrangente que regimes autoritários, ditatoriais e autocráticos tendem a ser suprimidos ou, profundamente reformulados, diante das novas exigências de transparência, interdependência e corresponsabilidade.

“O futuro não será de impérios, mas de consciências”

Esses sinais de transição ficam claros quando uma vida humana passa a ter valor global: uma imagem da Guerra do Vietnã circulou pelo mundo, gerando manifestações que eclodiram em todos os hemisférios; quando a morte de uma jovem brasileira em um penhasco na Ásia mobilizou o sentimento global, exigindo um enterro digno mesmo após sua partida; ou quando, ao taxar uma nação como o Brasil, o mundo inteiro – da França a Pequim, do povo estadunidense aos pontos mais remotos do globo – repudiou com veemência a decisão unilateral e injusta tomada pela força, que buscava semear medo e destruir as bases do multiculturalismo e da essência da democracia.

Mais do que uma disputa entre capitalismo, socialismo ou comunismo, acredito que estamos diante de uma convergência inevitável entre sistemas – um rearranjo em que as ideologias serão reformuladas para atender a um novo pacto civilizatório.

Para compreendermos melhor essa transição, vale refletir sobre o passo a passo da evolução dos regimes de governo que moldaram a humanidade até aqui:

  1. Homens selvagens

Nossos ancestrais mais remotos viviam sobre a copa das árvores e saíam para coletar o que a natureza oferecia nas cercanias. Não havia governo formal, apenas uma relação instintiva com o meio ambiente.

  1. Homens primitivos

Desenvolveram ferramentas para caça, pesca e o cultivo de sementes como trigo, milho e leite. Surgem os primeiros agrupamentos humanos com algum senso de cooperação, ainda sem estruturas governamentais complexas.

  1. Homens pré-civilizados

Com as primeiras cidades-estado, apareceram os sistemas de coleta de impostos e regimes autoritários. O poder centralizado impunha regras rígidas para garantir a ordem e o controle social.

  1. Homens civilizados

Nasce o tripé dos poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário – que fundamenta as democracias contemporâneas. Embora ainda imperfeitas, essas estruturas buscam representar a vontade popular e limitar o arbítrio.

  1. Homens em processo evolutivo

Hoje vivemos a era da mecanização, da robótica e da inteligência artificial. Estamos próximos da implementação do autogoverno, onde a tecnologia aliada à consciência coletiva permitirá sistemas políticos mais justos, ágeis e colaborativos.

E é justamente nesse cenário que os regimes de governo do futuro tendem a ser:

  • Multilaterais, com alianças voluntárias entre as nações, respeitando identidades culturais, mas enfrentando desafios globais em conjunto;
  • Cooperativos, promovendo o bem comum planetário, pois sabemos que problemas como as crises climáticas, econômicas e sociais ultrapassam fronteiras;
  • Espiritualmente fundamentados, na fraternidade universal, onde ética e justiça são pilares da governança;
  • Pacíficos, com uma autoridade planetária respeitável, capaz de garantir segurança e estabilidade sem opressão;
  • Democráticos em essência, mas liderados por pessoas com visão moral e espiritual elevada, que servem ao coletivo acima de interesses pessoais ou corporativos.

Não é uma utopia, é uma transição real, um chamado urgente para que compreendamos que o velho modelo político, baseado na divisão e no conflito, já não serve à complexidade do mundo atual.

Aqueles que insistem em manter estruturas autoritárias por medo ou apego tendem a ser vencidos pela força da evolução social e tecnológica.

Preparemo-nos, portanto, pois a transição já começou. É momento de abraçar a responsabilidade de construir um futuro mais justo, cooperativo e consciente.

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JOSÉ SANTANA: Jornalista e especialista em Gestão Pública – pós graduando em Direito Administrativo e  Direito Constitucional, editorialista e pesquisador independente sobre gestão pública, democracia, constituição e os sistemas de poder na era da transição global.

Redação
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