R&B no Brasil ganha força com artistas como Ludmilla, Luedji Luna e Melly. Veja 10 nomes que estão moldando o futuro do gênero.

O R&B no Brasil tem uma longa trajetória, muitas vezes camuflada sob outros nomes, como o “Charme”, que dominou o Rio de Janeiro nas décadas passadas. Hoje, o gênero vive um momento de grande efervescência, com artistas de diferentes gerações conquistando espaço no ”mainstream” e na cena independente.
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História do R&B no Brasil
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A influência dos pioneiros
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O R&B na cena contemporânea
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Principais artistas em destaque hoje
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A nova geração do R&B brasileiro
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Conclusão: o futuro do gênero
História do R&B no Brasil
O gênero chegou ao país associado ao Charme, movimento que misturava música e dança, mas que acabou confundindo o público sobre sua real origem. Enquanto o mundo já identificava o R&B como um estilo musical, no Brasil ele foi classificado em outras categorias como Black Music ou até mesmo MPB.
A influência dos pioneiros
Artistas como Tim Maia, Sandra de Sá, Cassiano e o grupo Fat Family foram fundamentais para moldar a sonoridade que hoje é reconhecida como R&B e soul. Apesar disso, durante décadas, esses artistas não tiveram o devido reconhecimento dentro do gênero, o que dificultou a consolidação do estilo na memória cultural brasileira.
O R&B na cena contemporânea
Nos últimos anos, o R&B brasileiro voltou com força, com artistas explorando sonoridades modernas e dialogando com a cena internacional.
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Ludmilla, por exemplo, trouxe influências marcantes do gênero em seus lançamentos mais recentes, incluindo a colaboração com a norte-americana Victoria Monét.
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Melly, com o disco Amarissma, e Luedji Luna, com os álbuns Um Mar Pra Cada Um e Antes Que a Terra Acabe, representam a sofisticação e pluralidade da cena atual.
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Já Luccas Carlos, em Busco Romance Love Show, aposta em narrativas modernas, com forte apelo de storytelling.
Principais artistas em destaque hoje
Além dos nomes já consolidados, outros artistas têm fortalecido a cena:
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Budah
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Os Garotin
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Melly
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Luedji Luna
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Luccas Carlos
Esses nomes comprovam que o R&B no Brasil está longe de se limitar a uma única estética.
A nova geração do R&B brasileiro
Uma nova geração garante a continuidade e expansão do gênero:
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Nina, com o EP Meraki Nina, mostra maturidade artística precoce.
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Sotam, em Para Nunca Nos Tornarmos Estranhos e Nos Tornamos Estranhos, mergulha em narrativas emocionais.
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Outros nomes como Guhhl, o duo YOÙN, Muse Maya e Ryan Fidelis completam o quadro de artistas inovadores que apontam novos caminhos para o gênero.
O futuro do gênero
Com uma soma de talentos espalhados pelo ”mainstream” e pela cena independente, o R&B no Brasil vive um dos momentos mais fortes de sua história. Se no passado o estilo foi ofuscado por classificações equivocadas, hoje encontra reconhecimento e espaço, consolidando um futuro de maior alcance e valorização cultural.
📸 Fonte: @listapreta | Reprodução/Instagram/X